Carta psicografada conta a trajetória da cantora após morte
Cássia Eller encantou o Brasil com sua voz e letras profundas, durante os anos 90. A cantora se consagrou como um dos maiores nomes do rock brasileiro. Infelizmente, ela nos deixou em 2001, aos 39 anos, em decorrência de três paradas cardíacas.
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Alguns anos após sua morte, uma suposta carta psicografada foi divulgada pelo Lar de Frei Luiz, um renomado centro espírita, que fica no bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro.
Já de início a carta traz um tom de perturbação, pois a artista detalha como é viver no inferno. Mas para acalmar os corações de quem a admira, um desfecho também é dado.
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A CARTA
“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu [ Cássia Eller ] estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria… Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta…
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Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso.