Ao falar um pouco sobre um novo projeto, o ator da Globo Cauã Reymond disse que a história do personagem se assemelha a de uma tia, irmã de sua mãe
O ator Cauã Reymond está em uma nova fase de sua carreira e vida pessoal. Aos 39 anos, o artista, que está prestes a voltar para as telinhas em uma novela das 21h da Globo, escrita por Licia Manzo, prevista para estrear no próximo ano, como substituta de “Amor de Mãe”, que sucederá A Dona do Pedaço no horário, tem se dedicado também a projetos paralelos, como a gravação da segunda temporada da série “Ilha de Ferro”, entre outros.
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Em recente entrevista ao site RG, do portal UOL, Cauã Reymond abriu o jogo e falou sobre parte de seu passado, chegando, inclusive, a contar a história de uma tia, irmã de sua mãe, que sofria com esquizofrenia e, segundo ele, acabou morrendo em um hospício.
A revelação foi feita por Cauã Reymond após o contratado da Globo falar um pouco sobre um dos projetos no qual ele está envolvido, intitulado “Azuis”, que é baseado no livro “Todos os Cachorros São Azuis”, de Rodrigo Souza Leão.
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Ao ser questionado pelo site sobre o porquê de resolver transformar a história em um filme, o pai de Sofia, fruto de seu relacionamento com Grazi Mazzafera, contou que decidiu “apostar nesse trabalho” por causa da semelhança da história do personagem com a da vida de sua tia.
“Então, isso (a esquizofrenia) foi muito presente na minha infância, até que ela (a tia), assim como ele (o personagem do livro), morreu em um hospício (ela morreu na casa de saúde Doutor Eiras, um hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro), a minha tia foi assassinada. Ela quebrou o braço de dois enfermeiros em um dia, no outro ela foi morta. Minha família era bem simples e a gente não tinha dinheiro para fazer nada, nem para contratar um advogado, nós praticamente só a sepultamos”, relatou o ator da Globo. “Apesar da doença, minha tia tinha muito humor, como o Rodrigo (de Souza Leão), a obra dele tem um humor obsceno, erótico, pornográfico, que a minha tia tinha também. Então a obra dele me remete a esse universo que me foi tão presente e ao mesmo tempo muito chocante. Eu lembro que a minha tia falava sério que ia cortar o meu pinto, e eu tinha sete anos nessa época, idade da minha filha hoje, eu tenho memórias fortes e, ao mesmo tempo, as memórias vão mudando ao longo dos anos e você vai criando histórias. Acho que isso também é interessante no meu trabalho, a gente conta histórias muitas vezes inspiradas em fatos reais”, desabafou Cauã Reymond.
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