Em carta psicografada, Cazuza é essencial para ajudar a cantora a se libertar. O recado é de arrepiar qualquer um; confira os detalhes
Cássia Eller, um dos maiores nomes da música brasileira, morreu de forma dolorosa em 2001, em um hospital, no Rio de Janeiro, e após sofrer três paradas cardíacas. A cantora partiu aos 39 anos, no dia (29) de dezembro do dito ano.
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Agora, 22 anos depois do fatídico ocorrido, a cantora volta do além em uma carta psicografada com mensagem de arrepiar envolvendo outro grande nome da música, Cazuza.
Carta psicografada
Ocorre que, uma suposta carta psicografada que seria uma psicografia de um médium ditada pela cantora Cássia Eller, passou a circular nas redes sociais e trouxe à tona uma polêmica. Em suma, o Lar de Frei Luiz, centro espírita localizado no bairro de Jacarepaguá, no Rio, confirmou, segundo o jornal Extra, que, a carta acabou sendo psicografada no local.
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De acordo com o presidente, Wilson Pinto, a mensagem acabou sendo recebida por um médium na noite do dia (07) de maio, durante uma reunião de dependência química.
Ajuda de Cazuza
No recado de arrepiar, Cássia Eller relata o período em que passou no “umbral”, lugar de expiação para o espírito em regeneração, segundo a doutrina espírita.
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O termo ficou conhecido depois do filme Nosso Lar, baseado na obra homônima escrita por meio de psicografia pelo médium Chico Xavier.
“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça. Sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria. Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta”, diz.
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Assim, segue então dando detalhes: “Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos. Se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava. E quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso”, diz.
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Umbral
Assim, segue: “Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer. “Com o fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas más intenções e tendências viciantes”.
“Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria dos espíritos que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em zonas inferiores. Onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade. De mãos dadas com a imensa ignorância que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de consciência”, conta.
E então segue: “Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse há muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e “temia” olhar para trás e confirmar minha impressão auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro. De cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia”, diz.
Como Cazuza ajudou Cássia Eller?
Assim, segue contanto: “Não consegui me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu ídolo ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes”, diz.
Em suma, explica: “A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas”, teria dito.
“Somente agora enxergo que sou espírito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existências, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto. Hora estamos aí embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fácil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo físico. Para quando aí estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque há a reencarnação, filha da justiça divina”.
Considerações finais
- Cássia Eller faleceu em dezembro de 2001;
- Em suma, a cantora acabou morrendo de infarto seguido de paradas cardíacas, segundo informou o laudo final do IML;
- Assim, o Lar de Frei Luiz, confirmou, segundo o jornal Extra, que uma foi carta foi psicografada no local;
- Carta relata como Cazuza ajudou Cássia Eller a sair do umbral.
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Qual a causa da morte de Cássia Eller?
A cantora Cássia Eller, aliás, morreu de infarto seguido de paradas cardíacas, informa o laudo final do IML sobre a causa da morte da cantora, segundo a Folha de S. Paulo.