O órgão proibiu um produto capilar muito amado pelas mulheres após causar efeitos adversos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável pelo controle de qualidade e segurança de uma série de produtos e serviços no Brasil. A autarquia tem o poder de proibir e liberar aquilo que passa por sua regulação. Sendo assim, dessa vez, falaremos sobre a proibição de um produto popular amado pelas mulheres.
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Esse produto precisou der retirado às pressas das prateleiras em 2023. Isso porque a Anvisa, recebeu uma série de denúncias sobre casos de efeitos indesejáveis, supostamente ocasionados pelo item. De acordo com o portal oficial do órgão, alguns cosméticos para trançar e modelar cabelos, podem ter sido fonte causadora de cegueira.
Vale dizer que, nos últimos anos, esse tipo de produto virou febre entre os brasileiros. Com a crescente de pessoas assumindo seus tipos de cabelos e o estouro dos diversos estilos de penteados com tranças que se popularizaram, os cosméticos para trançar e modelar os fios emergiram no mundo da moda, no entanto, trouxe consigo graves problemas, sendo o provável causador até mesmo de cegueira.
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A Anvisa informa que, uma vez que os produtos aplicados no cabelo, podem permanecer por horas ou dias, é necessário um cuidado especial com os olhos, já que, quando o cabelo entrar em contato com a água, seja no banho, ou em outras atividades, até mesmo transpirando, o produto pode escorrer e entrar nos olhos. Assim, causando irritações ou até mesmo problemas mais graves.
Problemas causados pelo cosmético
Segundo o ‘G1’, somente em 2 dias em dezembro de 2023, mais de 100 pessoas chagaram ao pronto-socorro no Rio de Janeiro com queimaduras nos olhos causadas por pomadas capilares. Os pacientes, atendidos na emergência do Hospital Souza Aguiar, no Centro do RJ, relataram que, o produto escorreu do cabelo para os olhos, provocando ardência e queimadura.
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Outros casos também ocorreram no ano passado. A maioria registrados em sistemas de informações da agência. A Anvisa também recebeu denúncias através dos órgãos de Vigilância Sanitária locais, hospitais da Rede Sentinela e por matérias jornalísticas veiculadas na imprensa. Sendo assim, centenas de pessoas passaram por esse aperto com o uso das pomadas.
Confira a seguir quais foram os efeitos adversos causados pelos produtos.
- Reações alérgicas;
- cegueira temporária;
- vermelhidão;
- ardência nos olhos;
- lacrimejamento intenso;
- coceira;
- inchaço ocular; e dor de cabeça.
Desses, a cegueira temporária foi o pior efeito causado, segundo os relatos. Entre outras reações adversas, supostamente ocasionadas após o uso desses produtos. De acordo com médicos que tiveram contato com pacientes com esse efeito, a recuperação da visão em alguns casos demorou mais de uma semana e até 15 dias.
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Pomadas capilares proibidas pela Anvisa
Dessa forma, a Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda, uso, assim como, o recolhimento de diversos produtos para modelar os cabelos. Segundo o ‘G1’, só em dezembro de 2023 a agência tinha proibido cerca de 1.266 pomadas. Apesar disso, é comum encontrar esses produtos em marketplaces ou sites de vendas.
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Sendo assim, segundo o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, fica o alerta da Anvisa, de que esses produtos se encontram irregulares e proibidos de serem comercializados, devido os riscos à integridade física das pessoas, e existe uma lista de cosméticos autorizados pela autarquia, que são seguros e podem ser usados.
Quais são as pomadas capilares autorizadas pela Anvisa?
Bom, por mais que exista essa lista com mais de mil pomadas proibidas pela Anvisa, também há uma lista de produtos liberados e que não causam nenhum problema ou reação adversa. Você pode encontrar a lista no site oficial do Governo (Gov.br), ou clicando neste link.
Como saber se o produto tem registro na Anvisa?
Segundo o portal ‘Gov.br’, para descobrir se um produto está realmente regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), basta acessar o ‘Sistema de Consultas’ do órgão. As informações do Portal de Consultas são disponibilizadas diretamente pela Anvisa, o que garante a autenticidade da informação.