“Celeste Hermínia, Maria Vitória, Delfina e Tereza são vítimas do machismo”, declara Marisa Orth sobre Tempo de Amar
18/12/2017 às 11h32
Separada à força de Maria Vitória (Vitória Strada) quando ela ainda era uma bebê, Celeste Hermínia (Marisa Orth) terá a vida salva pela filha e conta a verdade em Tempo de Amar.
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As cenas estão previstas para irem ao ar a partir de amanhã. “A gravação foi linda, emocionante. Eu mesma fiz o resgate, entrei no mar”, declara a atriz Vitória em entrevista ao Extra.
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“A retirada da guarda da filha, conseguida por José Augusto, e a expulsão de Mafalda (no Brasil, ela adotou outro nome) de Portugal afastaram as duas. Celeste até cogitou buscar sua menina depois, mas não quis expô-la a um escândalo e aceitou ser dada como morta. Celeste Hermínia, Maria Vitória, Delfina e Tereza (Olivia Torres) são vítimas do machismo de José Augusto e da sociedade”, opina a atriz Marisa Orth.
Maria Vitória também teve sua filha, Mariana, arrancada de seus braços logo após o parto. Vitória Strada, no entanto, acredita que todo o rancor vai embora quando ela reencontrar o pai.
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“José Augusto virá para o Brasil. Espero que eles tenham uma longa conversa e que consigam se entender, pois o amor de pai e filha é maior do que tudo, além do fato de a saudade ser muito forte”, declara Vitória. “Se Celeste terá alguma ação para salvar a filha de Maria Vitória, eu não sei. Mas, como mãe, ela vai querer o bem da filha e fazer tudo o que estiver a seu alcance para recuperar a neta. Celeste e Maria Vitória se tornam inseparáveis”, revela.
Agora, Celeste virou amante de Conselheiro (Werner Schünemann). “É reviravolta do destino. Ela mesma se questiona muito sobre isso. E, certamente, o fato de Conselheiro insistir e ter muito amor por ela pesa nessa decisão. A essa altura da minha vida, aprendi a não julgar ninguém. Sei que cada pessoa tem uma razão própria para tudo”, comenta Orth.
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A atriz crê que o tumor no abdômen que tanto aflige sua personagem pode ser a somatização de todo o sofrimento causado pela ausência da filha. “É uma obra de ficção, e acredito que o autor trace esse paralelo. Há sempre menção tanto das dores físicas como das dores da alma, simultaneamente”, diz ela.
Autor(a):
Vinícius Vieira
Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.