Investindo no realismo fantástico, que retorna à faixa das 21h da Globo após muito tempo, O Sétimo Guardião ainda guarda muitos mistérios em sua trama, e um delas é a fonte mágica da cidade de Serro Azul, protegida por guardiões.
Apesar da beleza e grandiosidade, esse local místico que surge na tela é completamente cenográfico. E em entrevista ao jornal Extra, a cenógrafa Anne Marie Bourgeois contou alguns detalhes e “segredos” da construção do cenário, que é um dos principais da trama.
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“Ela [a fonte] foi construída em tela e pano [revestimento desse ‘esqueleto’, dando a sensação visual de rocha], numa gruta cenográfica de mais de mil metros quadrados. É um cenário bem artesanal, que fica dentro de um galpão nos Estúdios Globo”, declarou a profissional, revelando ainda que se inspirou em algumas cavernas que visitou em Minas Gerais, quando ainda estava procurando locações para a novela Império (2014).
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Mesmo com a riqueza de detalhes, se engana quem pensa que a fonte levou muito tempo para ficar pronta. “Os trabalhos começaram no meio do ano, em junho, e ela ficou pronta em outubro. A gente tinha um projeto técnico que foi sendo adequado durante o processo. O projeto inicial era um guia, que serviu para fazermos os orçamentos e entendermos os espaços, porque a ideia estava mais na minha cabeça do que em qualquer outro lugar. Foi muito interessante ver essa ideia se materializar”, afirmou Anne.
A equipe ainda tem todo o cuidado de aquecer a água, para que os atores não tenham problemas com os mergulhos realizados durante as gravações. “A fonte tem cerca de 65 mil litros d’água. Foi feito um projeto hidráulico e ela se retroalimenta através de um sistema de bomba. São sete metros de queda d’água e uma piscina de dois metros de profundidade. E sua manutenção é feita com cloro”, explicou a cenógrafa.
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