Tudo sobre a cervejaria amada que acabou sendo autuada pela Anvisa e extinta das prateleiras às pressas
Não há como negar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é tida como a principal responsável pelo controle de qualidade e segurança de uma série de produtos e serviços no Brasil. A autarquia é ligada ao Ministério da Saúde e faz um trabalho muito importante no país.
Dessa vez, por exemplo, iremos tratar de uma cerveja amada que acabou sendo barrada pelo órgão depois da constatação da contaminação da bebida. Estamos falando da situação que a agência agiu {às pressas e barrou os itens produzidos pela Backer, sediada em Minas Gerais.
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É importante falar que, situada no bairro Olhos D’água, na Região Oeste de Belo Horizonte, a empresa foi fundada em 1999 e está registrada em cartório como a primeira cerveja artesanal de Minas Gerais. É uma empresa familiar que nasceu da iniciativa dos irmãos Halim e Munir Lebbos para suprir uma grande demanda de cervejas especiais no Brasil.
Para quem não sabe, atualmente, entre os países avaliados, o Brasil ocupa a 53. ª posição entre os que mais consomem bebidas alcoólicas.
Pois bem, segundo informações do ‘G1’, portal de notícias da Globo, em janeiro de 2020, a agência anunciava a interdição de cervejas cuja data de validade fossem iguais ou posteriores a agosto de 2020. A motivação da decisão veio após análises confirmarem a contaminação da bebida por alguma substância tóxica.
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No portal da Anvisa, foram expostos maiores detalhes do caso. Na época, substâncias proibidas acabaram sendo encontradas na cerveja Belorizontina, vendida como Capixaba no Espírito Santo.
“A decisão da Agência veio após uma nova divulgação de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, que comprovou a contaminação pelas substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol em 21 lotes de oito marcas diferentes de cerveja da empresa”, disse o órgão no dia (17) de janeiro de 2020.
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Vale dizer que, dez mortes por intoxicação depois do consumo da cerveja foram confirmadas. Além disso, milhares de pessoas ficaram internadas pela mesma situação. Diante disso, o Ministério da Agricultura havia determinado o recolhimento de todas as cervejas da Backer das prateleiras.
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De acordo com o ‘G1’, portal de notícias da Globo, dentre os sintomas da intoxicação estão alterações neurológicas e insuficiência renal. Segundo a presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia, Lilian Pires de Freitas do Carmo, os primeiros sinais de intoxicação por dietilenoglicol são dores abdominais, náuseas e vômitos. O tratamento é realizado no hospital, com monitoração e possui o etanol como antídoto.
Confira a seguir o posicionamento da empresa:
“Conforme anunciado na coletiva de imprensa do dia 14 de janeiro, a Backer estruturou uma equipe especializada, que desde ontem atua para prestar assistência e fornecer o apoio necessário aos pacientes e seus familiares. A empresa se solidariza com essas pessoas, compartilha da mesma dor que eles vivem nesse momento, e reforça sua atenção e seu compromisso em disponibilizar todo o suporte necessário para cada um deles.
A Backer está aberta para receber o contato desses familiares sempre que desejarem e continua colaborando com as autoridades e verificando seus processos para contribuir com as investigações e ter respostas o quanto antes. O contato exclusivo para os familiares é (31) 3228-8859, de 8h às 17h”.
Qual é a atual situação da Cervejaria Backer?
Por fim, na época, o ‘G1’ disse que a responsável pela marca Backer, a Cervejaria Três Lobos Ltda, recolheu todos os lotes contaminados e se regularizou. Logo, a empresa foi liberada para produzir novamente suas cervejas. A decisão foi informada pela empresa em abril de 2022.
Aliás, no site oficial da companhia, é possível ver todos os produtos disponíveis, ou seja, a empresa está operando normalmente, atendendo as normas da Anvisa para levar qualidade para a mesa dos consumidores.