Proibição fatal da ANVISA, luta contra falência e venda à Heineken: 3 cervejas têm viradas no Brasil

07/05/2024 às 13h28

Por: Gabriel Amaral
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Cerveja teve proibição da Anvisa e outra comprada pela Heineken (Reprodução: Montagem TV Foco)

3 grandes marcas de cervejas marcaram a história no Brasil nos últimos anos, com Anvisa e Heineken envolvidas

A cerveja é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo inteiro. Porém, ao longo dos anos algumas marcas enfrentaram problemas com a Anvisa, brigaram contra a falência e também foi parar nas mãos da Heineken.

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Nesta nota iremos relembrar as histórias da Backer, Grupo Petrópolis e da Schin, que são muito importantes para o comércio brasileiro deste ramo. Ambas tiveram um momento de protagonismo no mercado, seja ele por conta de uma excelente notícia ou uma nada agradável.

Backer

Em janeiro de 2020, a Anvisa, através de seu portal oficial, comunicou a interdição das marcas da cerveja da empresa Backer. Todas as afetadas tinham a data de validade de 2020 ou posterior, o que gerou uma grande preocupação nos clientes.

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A cerveja da Backer chegou a matar alguns consumidores (Reprodução: Internet)
Cerveja chegou a matar alguns consumidores (Reprodução: Internet)

Segundo o órgão, a medida se deu após a comprovação, por meio de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, da contaminação pelas substâncias de monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Cerca de 21 lotes de oito marcas da empresa estavam com esse problema identificado.

A presença dessas substâncias tóxicas levaram à óbito e dezenas de pessoas intoxicadas no estado de Minas Gerais. A cerveja mais afetada pela contaminação foi a Belorizontina, que teve a sua proibição de imediato.

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Três anos após o caso, a Backer pôde fabricar novamente as suas cervejas, liberadas pela Anvisa, mas as pessoas que estavam presente na época do incidente encaram processos até os dias de hoje, de acordo com o portal ‘O Tempo’.

O processo considera a morte de 10 pessoas que consumiram a cerveja. Além de outras que sofreram com as sequelas e os impactos após terem ingerido a bebida alcoólica.

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Atualmente, de acordo com o portal ‘G1’, o Ministério Público de Minas Gerais e a Backer chegaram a um acordo que prevê o pagamento de R$500 mil para cada vítima. Além disso, mais R$150 mil por cada familiar de primeiro grau.

A fábrica da Backer voltou a funcionar 3 anos depois (Reprodução: Internet)
A fábrica da Backer voltou a funcionar 3 anos depois (Reprodução: Internet)

Grupo Petrópolis

O Grupo Petrópolis é dono da Itaipava, Crystal, Petra e outras marcas gigantes de cervejas e muito famosas no Brasil. E também aquelas que cabem mais no bolso da população, sempre estando em um preço mais popular.

Porém, de acordo com o portal ‘G1’, em março de 2023, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial. Isso por conta de uma dívida que somava mais de 4,2 bilhões de reais na época.

No dia 28 do mesmo mês, a 5ª Vara Empresarial da Justiça do Rio deferiu a medida cautelar para antecipar os efeitos desse pedido feito pelo Grupo Petrópolis, impedindo a cobrança das dívidas.

A empresa está com o plano de recuperação aprovado pelos credores (Reprodução: Internet)
A empresa está com o plano de recuperação aprovado pelos credores (Reprodução: Internet)

“O Grupo Petrópolis confirma que protocolou, no dia 27 de março, um pedido de recuperação judicial da Cervejaria Petrópolis S.A. e demais empresas do Grupo Petrópolis”, informou a própria empresa em uma nota oficial divulgada.

Ainda segundo o G1, no final de 2023 os credores aprovaram o plano de recuperação da empresa. Após 1 ano, conseguiu liquidar as dívidas com cerca de 20% de seus credores.

“Estamos produzindo 28 milhões de hectolitros, o que nos dá, em caso de reaquecimento do mercado, capacidade para atender a demanda a qualquer momento”, disse o CFO da empresa, Marcelo de Sá.

Marcas do Grupo Petrópolis (Foto: Divulgação)
Marcas do Grupo Petrópolis (Foto: Reprodução/Internet)

Schin

O ano de 2012 ficou marcado, já que ocorreu a junção de duas grandes empresas, a Kirin Holdings Company, marca japonesa, com a brasileira Schincariol, que sempre foi dona de grandes marcas, como Schin, Eisenbahn, Devassa, Baden Baden.

Essa união foi responsável pela criação da Kirin Brasil, e desde o começo ficou na disputa com o Grupo Petrópolis e a Ambev. Porém, já a partir de 2014 começou a enfrentar algumas crises financeiras, as obrigando a deixar o Brasil.

“Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil o Brasil Kirin em uma atividade rentável”, disse a empresa em nota.

Schin é uma das cervejas mais populares do Brasil (Reprodução: Schin/Divulgação)
Schin é uma das cervejas mais populares do Brasil (Reprodução: Schin/Divulgação)

Por conta dessa situação, a Heineken observou uma grande oportunidade de mercado, e em 2017, de acordo com o portal ‘G1’, comprou sua concorrente. Isso tudo por uma fortuna de 2,2 bilhões de reais e se tornou a segunda maior empresa de cerveja do Brasil.

Após essa aquisição, ela se tornou dona de 19% das vendas de todo o mercado nacional, já que ficou com mais 12 fábricas, que pertenciam a Brasil Kirin e também a rede própria de vendas e distribuição.

Heineken é uma das principais empresas de bebidas do país (Reprodução: Heineken/Divulgação)
Heineken é uma das principais empresas de bebidas do país (Reprodução: Heineken/Divulgação)

Quando a Heineken foi fundada?

A Heineken, uma das principais cervejas do mundo inteiro, surgiu no dia 15 de fevereiro de 1864, nos Países Baixos.

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Autor(a):

Eu sou Gabriel Amaral, jornalista, formado na Universidade Anhembi Morumbi em 2021. Apaixonado por qualquer tipo de esporte, torcedor do São Paulo e adoro me perder assistindo filmes e séries dos mais variados gêneros e fã da música sertaneja. Faço matérias variadas sobre as celebridades e suas mansões. [email protected]. Minhas redes sociais são:

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