3 grandes marcas de cervejas marcaram a história no Brasil nos últimos anos, com Anvisa e Heineken envolvidas
A cerveja é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo inteiro. Porém, ao longo dos anos algumas marcas enfrentaram problemas com a Anvisa, brigaram contra a falência e também foi parar nas mãos da Heineken.
Nesta nota iremos relembrar as histórias da Backer, Grupo Petrópolis e da Schin, que são muito importantes para o comércio brasileiro deste ramo. Ambas tiveram um momento de protagonismo no mercado, seja ele por conta de uma excelente notícia ou uma nada agradável.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Backer
Em janeiro de 2020, a Anvisa, através de seu portal oficial, comunicou a interdição das marcas da cerveja da empresa Backer. Todas as afetadas tinham a data de validade de 2020 ou posterior, o que gerou uma grande preocupação nos clientes.
Segundo o órgão, a medida se deu após a comprovação, por meio de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, da contaminação pelas substâncias de monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Cerca de 21 lotes de oito marcas da empresa estavam com esse problema identificado.
A presença dessas substâncias tóxicas levaram à óbito e dezenas de pessoas intoxicadas no estado de Minas Gerais. A cerveja mais afetada pela contaminação foi a Belorizontina, que teve a sua proibição de imediato.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Três anos após o caso, a Backer pôde fabricar novamente as suas cervejas, liberadas pela Anvisa, mas as pessoas que estavam presente na época do incidente encaram processos até os dias de hoje, de acordo com o portal ‘O Tempo’.
O processo considera a morte de 10 pessoas que consumiram a cerveja. Além de outras que sofreram com as sequelas e os impactos após terem ingerido a bebida alcoólica.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Câncer e até morte: Renata Vasconcellos para JN com proibição da Anvisa contra produto n°1 no Brasil
● Envenenamento e risco: Macarrão n°1 é banido dos mercados e alerta é dado às pressas em país
● Anvisa confirma interdição devastadora contra açougue e padaria em SP após 100kg de carne podre e nojeira
Atualmente, de acordo com o portal ‘G1’, o Ministério Público de Minas Gerais e a Backer chegaram a um acordo que prevê o pagamento de R$500 mil para cada vítima. Além disso, mais R$150 mil por cada familiar de primeiro grau.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Grupo Petrópolis
O Grupo Petrópolis é dono da Itaipava, Crystal, Petra e outras marcas gigantes de cervejas e muito famosas no Brasil. E também aquelas que cabem mais no bolso da população, sempre estando em um preço mais popular.
Porém, de acordo com o portal ‘G1’, em março de 2023, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial. Isso por conta de uma dívida que somava mais de 4,2 bilhões de reais na época.
No dia 28 do mesmo mês, a 5ª Vara Empresarial da Justiça do Rio deferiu a medida cautelar para antecipar os efeitos desse pedido feito pelo Grupo Petrópolis, impedindo a cobrança das dívidas.
“O Grupo Petrópolis confirma que protocolou, no dia 27 de março, um pedido de recuperação judicial da Cervejaria Petrópolis S.A. e demais empresas do Grupo Petrópolis”, informou a própria empresa em uma nota oficial divulgada.
Ainda segundo o G1, no final de 2023 os credores aprovaram o plano de recuperação da empresa. Após 1 ano, conseguiu liquidar as dívidas com cerca de 20% de seus credores.
“Estamos produzindo 28 milhões de hectolitros, o que nos dá, em caso de reaquecimento do mercado, capacidade para atender a demanda a qualquer momento”, disse o CFO da empresa, Marcelo de Sá.
Schin
O ano de 2012 ficou marcado, já que ocorreu a junção de duas grandes empresas, a Kirin Holdings Company, marca japonesa, com a brasileira Schincariol, que sempre foi dona de grandes marcas, como Schin, Eisenbahn, Devassa, Baden Baden.
Essa união foi responsável pela criação da Kirin Brasil, e desde o começo ficou na disputa com o Grupo Petrópolis e a Ambev. Porém, já a partir de 2014 começou a enfrentar algumas crises financeiras, as obrigando a deixar o Brasil.
“Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil o Brasil Kirin em uma atividade rentável”, disse a empresa em nota.
Por conta dessa situação, a Heineken observou uma grande oportunidade de mercado, e em 2017, de acordo com o portal ‘G1’, comprou sua concorrente. Isso tudo por uma fortuna de 2,2 bilhões de reais e se tornou a segunda maior empresa de cerveja do Brasil.
Após essa aquisição, ela se tornou dona de 19% das vendas de todo o mercado nacional, já que ficou com mais 12 fábricas, que pertenciam a Brasil Kirin e também a rede própria de vendas e distribuição.
Quando a Heineken foi fundada?
A Heineken, uma das principais cervejas do mundo inteiro, surgiu no dia 15 de fevereiro de 1864, nos Países Baixos.