César Tralli para jornal e divulga imagens fortes do que viveu de mais impactante na Globo: “Desespero”

César Tralli faz forte relato sobre momento impactante que viveu na Globo

Na tarde desta segunda-feira (06), durante o ‘Jornal Hoje’, César Tralli falou bastante sobre o terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, na manhã de hoje. A informação é de que até o momento cerca de 2 mil pessoas morreram após o acidente.

Porém um outro fato interessante aconteceu durante o telejornal, afinal, o apresentador da Globo estava presente como correspondente no terremoto que aconteceu no mesmo local, em 1999.

Sendo assim, durante o ‘Jornal Hoje’, a TV Globo divulgou algumas imagens bem fortes do que César Tralli viveu em 1999, enquanto cobria o grave terremoto na Turquia.

De acordo com o apresentador da Globo, a cobertura deste terremoto, foi uma das coberturas mais importantes de sua vida.

“Em 1999, um outro terremoto na Turquia deixou mais de 17 mil mortos e milhares de feridos. Eu estava lá, cobri essa tragédia para a TV Globo como correspondente e foi uma das coberturas mais impactantes da minha vida”, disse ele.

Na sequência, o ‘Jornal Hoje’, transmitiu algumas imagens da reportagem feita por César Tralli na época, que também relembrou o ocorrido com os telespectadores.

“Nessa época [1999], o terremoto atingiu o noroeste da Turquia, o epicentro foi a cidade de Ízmit e foi para lá que eu fui. Dezenas de prédios foram abaixo, as buscas por vítimas duraram muitos dias e na época, mais de um milhão de pessoas ficaram desabrigadas”, começou César Tralli.

E continuou: “Essa cidade fica há duas horas de carro de Istambul e nós chegamos lá um dia depois do terremoto, poucas horas depois e ficamos por lá mais de uma semana”.

Imagens do ‘Jornal Hoje’ ao mostrar César Tralli em 1999, cobrindo o terremoto (Foto: Divulgação/Globo)

MAIS SOBRE O ASSUNTO 

Ainda no ‘Jornal Hoje’, César Tralli comentou sobre os momentos em que viveu de perto na Turquia e fez um forte relato sobre o desespero das pessoas que estavam no local procurando seus familiares.

“O que mais me impressionou não foi nem a destruição, foi a questão humanitária. Situações como estas, da pessoa tentando salvar parentes, filhos, pai, mãe, avô, avó. Porque os prédios inteiros vem abaixo, mas as pessoas não querem ir embora, elas conseguem sobreviver e mesmo assim ficam no local fazendo de tudo para encontrar sobreviventes”, começou o jornalista.

E continuou: “Então é uma tragédia que toca o coração da gente especialmente pelo desespero do ser humano e a vontade de encontrar um parente vivo, debaixo dos escombros”.