Com apenas 24 anos, Chay Suede fará seu primeiro papel de protagonista em uma novela da Globo. Ele estará em “Novo Mundo”, que estreará no próximo dia 22, na faixa das 18h.
Além de um novo patamar na carreira, a trama o fez superar um problema psicológico: a fobia de altura.
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“A novela acabou me curando do pavor que eu tinha [de altura]. Superei o medo nas gravações. Eu tive muitos saltos e me machuquei em várias cenas, mas coisas superficiais. Nos momentos de euforia, a gente não pensa muito e acaba se machucando”, declara Chay em entrevista para Márcia Pereira, do Notícias da TV.
Ele dispensou dublês em cenas de luta e saltos. A trama terá cenas de batalhas em uma caravela, e depois, seu personagem, Joaquim, continuará lutando nas florestas do Brasil, em defesa dos índios.
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“Todos nós temos um dublê para as coisas que não conseguimos fazer. O meu dublê sabe tudo de circo, já que o personagem é um ator circense. Mas eu consegui fazer a maior parte das coisas por causa dos treinos e da preparação”, conta.
Em apenas três anos, desde que deixou a Record, ele fez apenas duas participações especiais (“Império” e “A Lei do Amor”), uma novela inteira (“Babilônia”), mas já se dá ao luxo de recusar papéis e entrar para o time de atores que não precisam se submeter a testes. Além disso, no ano passado a Globo teve que insistir para ele renovar e o ator ainda recusou papel em “Rock Story”, sendo substituído por Nicolas Prattes.
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O ator confirma que essa rápida ascensão mexe com sua vaidade. “Mexe com a minha vaidade porque a minha vaidade está mais ligada com o meu trabalho. Aliás, é mais que vaidade, fico mais feliz do que vaidoso com o convite, com o fato de o Vinícius [Coimbra, diretor-geral da trama] ter visto em mim o ator que pode viver esse personagem muito doido e extenso. Mexe com o brio. Me sinto valorizado por pessoas que admiro”, comenta.
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Seu personagem será um ator de commedia dell’arte que embarcará no navio da princesa Leopoldina (Letícia Colin) para o Brasil. “Ele é um herói bem diferente, não faz a menor ideia disso. A ficha em relação ao heroísmo dele vai caindo aos poucos. Joaquim tem uma missão grande dentro desse folhetim que é levar os índios de uma situação de total risco no sul da Bahia para o Rio de Janeiro. Começa como ator, divertidíssimo, e segue como herói em uma marcha por três anos dentro de uma floresta. Ele se transforma muito ao longo da história”, explica o ator.
“O personagem é flagrado com uma barra de ouro na mão. Apesar de não ter roubado, pois quem rouba a barra de ouro é a Elvira. Ele é pego em flagrante e começa a fugir com a ajuda dela. Mas, em um dado momento da fuga, ele percebe que pode fugir sem ela. No navio, conhece melhor a Anna”, adianta ele sobre a trama.