Clara (Bianca Bin) terá que suportar o descontrole da mãe, Beth (Gloria Pires), na novela O Outro Lado do Paraíso. No capítulo que irá ao ar no dia 30 de março, ela descobrirá que não poderá doar um rim para a filha Adriana (Julia Dalavia), por ser alcoólatra, e entrará em desespero.
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Ela quebra todas as garrafas de bebida da casa após um surto e Clara, disposta a fazê-la esquecer o álcool, vai depositar uma grande quantia em dinheiro na conta de Renan (Marcello Novaes), dizendo: “E se começássemos a desenvolver a grife de vestidos de festas e noivas que ela queria fazer? Seria algo para ocupar a cabeça dela”.
“A Bete sempre gostou de criar”, responde. “Clara, eu não sei se é a hora…”, alerta Patrick. “A hora é agora! Se eu depositar uma quantia razoável na sua conta, você começa, Renan?”, questiona. “Posso montar a empresa. Contratar um escritório”, responde, enquanto Patrick diz que ela precisa de auxílio médico.
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“Patrick, por que está sério?”, pergunta. “Eu só não sei se é o momento apropriado”, afirma. “Eu preciso ocupar a cabeça da minha mãe. Renan, me dê os dados da sua conta. Vou fazer a transferência agora”, anuncia Clara. “Não é muito?”, pergunta ele. “São vestidos de festa, Patrick. Eu tenho certeza que será bom para minha mãe”, dirá.
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No entanto, na cena seguinte, Beth acorda e pede para voltar a beber. “Você mesma decidiu que vai parar”, reage Clara. “Mudei de ideia. Não vai me trazer nada para beber?”, exige. “Suco, água, refrigerante, o que quiser. Sem álcool”, anuncia a filha. “Se não quer me ajudar, vou sozinha. Eu me viro”, dirá Beth.
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Clara bate o pé, dizendo que não permite a sua saída. “Você não manda em mim”, afirma. “Estou fazendo o que me pediu. Não vai beber”, aconselha. “Sai da minha frente, sai”, dispara, empurrando a filha. “Eu não vou deixar você sair. Se está se sentindo tão mal, nós a levaremos para o hospital”, diz Patrick.
“Eu não quero hospital. Quero só um trago, entenda! Pode ser vinho. Tem vinho?”, pede. “Você quebrou todas as garrafas da casa”, diz Clara. “Eu estava fora do meu normal. Me exaltei. Se eu beber uma dose ou duas…um gim-tônica, ficarei bem. Aos poucos vou me acostumar a beber menos”, revela.
“Não existe essa história de aos poucos, Bete”, diz Patrick. “Se é tão difícil, posso internar você numa clínica, para deixar de beber”, ameaça Clara. “E nunca, nunca mais poderá beber”, afirma Patrick. “Você é advogado, não é médico, não sabe do que está falando”, dirá ela, revoltada com os dois.
“Eu não suporto seu jeito de bom”, conta. “Você, todo certinho, ajuizado. Bom caráter. Sempre me aconselhando a parar de beber…”, comenta. “Fiz isso por você”, retruca. “Nunca pedi seus conselhos”, rebate ela. “E você, Clara…”, inicia. “Procurei tanto por você. Minha filha tirada de mim ainda bebê. Finalmente encontrei”, continua.
“Agora quer mandar em mim, porque tem dinheiro. Eu estou na sua casa, vivendo graças ao que você tem. Mas não sou obrigada a fazer o que quer”, dispara. “Sai da minha frente. Os dois. Eu vou para a rua”, grita. “Não tem dinheiro para comprar bebida. Eu guardei todo seu dinheiro”, dirá Clara.
“Eu consigo de algum homem. Um homem pode ser generoso com uma mulher. Está horrorizada? Ótimo. Sai da minha frente. Eu preciso beber”, insiste ela, com empurrões. A personagem agride Patrick fisicamente e tenta, o tempo inteiro, abrir a porta para sair. “Vamos para o hospital”, pede Clara.
“Para o hospital não. Vão concluir que estou pior. Minhas chances de doar vão diminuir. Para o hospital não. Me deixem aqui”, esbraveja, se arrastando no chão, e gritando: “Eu vou suportar, tenho que suportar”. Que sequência!