Claudia Leitte é tirada de aeronave acusada de ser clandestina
22/10/2018 às 16h04
A cantora Claudia Leitte foi tirada do voo em que ela havia embarcado em Salvador vindo para São Paulo, e foi colocada em outro avião, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) descobrir que a aeronave prestava serviço de táxi aéreo irregular e transporte aéreo clandestino.
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O veículo foi interditado pelo órgão no aeroporto de Salvador, após uma denúncia anônima na última quarta-feira (17), de acordo com o G1, e Claudia Leitte era uma das passageiras. Ela, no entanto, não foi prejudicada, já que entrou no outro voo e seguiu normalmente a viagem.
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O dono da aeronave, o empresário Wallysson Henrique, disse ao G1 que não presta serviço de táxi aéreo e que estava dando uma espécie de carona a Claudia Leitte e o seu marido, Márcio Pedreira, que também estava no voo. Os três mantêm relações comerciais não informadas.
“Tínhamos acabado de fechar um contrato. Estávamos voltando para São Paulo. Eu falei para eles irem comigo porque era meu caminho. Eu ia para São Paulo e depois para Minas Gerais. Já fiz outras vezes para outros artistas”, declarou o empresário denunciado.
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A denúncia foi feita com base na campanha “Voe seguro, não use táxi aéreo clandestino”, da Anac, que acabou descobrindo que o avião em questão só poderia ser utilizada para transporte privado. Eles não poderiam oferecer o serviço de táxi aéreo com o transporte remunerado, como teria acontecido com Claudia.
“O fato da minha aeronave hoje estar em nome da agropecuária não me impede de levar outra pessoa. Isso não é proibido pela regulação da Anac. Eu estava no voo, mas o funcionário da Anac não quis me ouvir”, disse o dono do avião, que cometeu uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica, algo que pode configurar crime.
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