A cantora Claudia Leitte foi tirada do voo em que ela havia embarcado em Salvador vindo para São Paulo, e foi colocada em outro avião, após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) descobrir que a aeronave prestava serviço de táxi aéreo irregular e transporte aéreo clandestino.
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O veículo foi interditado pelo órgão no aeroporto de Salvador, após uma denúncia anônima na última quarta-feira (17), de acordo com o G1, e Claudia Leitte era uma das passageiras. Ela, no entanto, não foi prejudicada, já que entrou no outro voo e seguiu normalmente a viagem.
O dono da aeronave, o empresário Wallysson Henrique, disse ao G1 que não presta serviço de táxi aéreo e que estava dando uma espécie de carona a Claudia Leitte e o seu marido, Márcio Pedreira, que também estava no voo. Os três mantêm relações comerciais não informadas.
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“Tínhamos acabado de fechar um contrato. Estávamos voltando para São Paulo. Eu falei para eles irem comigo porque era meu caminho. Eu ia para São Paulo e depois para Minas Gerais. Já fiz outras vezes para outros artistas”, declarou o empresário denunciado.
A denúncia foi feita com base na campanha “Voe seguro, não use táxi aéreo clandestino”, da Anac, que acabou descobrindo que o avião em questão só poderia ser utilizada para transporte privado. Eles não poderiam oferecer o serviço de táxi aéreo com o transporte remunerado, como teria acontecido com Claudia.
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“O fato da minha aeronave hoje estar em nome da agropecuária não me impede de levar outra pessoa. Isso não é proibido pela regulação da Anac. Eu estava no voo, mas o funcionário da Anac não quis me ouvir”, disse o dono do avião, que cometeu uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica, algo que pode configurar crime.