Em primeira mão! CNN Brasil demite correspondente dos Estados Unidos
01/09/2020 às 3h28
A jornalista Luiza Duarte foi demitida da CNN Brasil após nove meses como repórter do canal em Nova York. Entenda o que provocou a sua saída
A maior do mundo, demitindo no Brasil. No ar há menos de cinco meses, a CNN Brasil não para de fazer ajustes em seu quadro de funcionários. Alguns tem se demitido do canal, enquanto outros tem sido demitidos da noite para o dia. Foi o caso da repórter Luiza Duarte, desligada nesta segunda-feira (31).
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A jornalista estava no canal há nove meses, desde dezembro de 2019 e foi contratada antes mesmo do início das transmissões, em março deste ano. Antes de trabalhar na CNN Brasil, Luiza teve passagem por veículos como Folha de S.Paulo e a GloboNews, em que trabalhou durante quatro anos.
Ela foi correspondente do canal de notícias da Globo em Hong Kong. Enquanto esteve na cidade chinesa, a jornalista também atuou em veículos locais e se tornou fluente em mandarim. Além disso, também fala inglês, francês e espanhol.
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O TV Foco apurou que Luiza Duarte foi demitida sob a justificativa de não ter correspondido ao que a diretoria do canal esperava de seu trabalho. Alguns executivos avaliavam o seu desempenho como fraco, e reclamavam de sua performance nas reportagens ao vivo para os telejornais diários.
CRISE NOS BASTIDORES
Quando foi contratada pela CNN Brasil, a repórter foi recebida com pompa e tapete vermelho. Douglas Tavolaro, CEO do canal, fez elogios ao currículo dela no anúncio de sua contratação. Ele citava sua “longa experiência internacional” e festejava a chegada “de mais um talento para o time”.
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O talento de Luiza Duarte, porém, não foi o bastante para que a jornalista se mantivesse empregada pelo canal de notícias. Fato semelhante aconteceu com Luciene Kaxinawá, contratada com festa e demitida em julho, também sem justificativas plausíveis.
Marcelo Favalli, que deixou a Band de São Paulo para assumir o posto de correspondente da CNN Brasil nos Estados Unidos, foi trazido de volta para o Brasil em junho, também sem esclarecimentos. Ele, por sinal, segue sem saber qual a sua verdadeira função até agora e tem atuado como comentarista.
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Nos bastidores, o clima é de tensão. Há rumores de que o canal de notícias está cortando gastos para tentar operar de maneira mais saudável. A baixa audiência dos primeiros meses da rede não era esperada nem pelos executivos mais pessimistas, e a cúpula segue sem saber o que fazer para estancar a perda de telespectadores.