Foi estranho ter ligado a TV e ver o casal Calypso apresentando um programa. Carismáticos, se dão bem quando cantam, quando o roteiro já está pronto, passando longe da necessidade de improvisar. Ontem tivemos a comprovação do que não se deve fazer com ícones.
O pessoal lá de casa reclamou sobre as intervenções do casal durante o stand-up, vimos a expressão de seriedade ou incompreensão diante de determinados esquetes, por vezes a câmera teve a insensibilidade de focar no músico justamente quando se mostrava deslocado.
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Enquanto redes campeãs se dignam a ensaiar muito antes de colocar o produto na tela, nota-se a falta deste cuidado, básico, na Record em se tratado de “Domingo da Gente”. A ideia do programa é muito interessante, disponibilizar um horário para todos indiscriminadamente, mas os exageros precisam ser cortados. Existe um mínimo à observar. E quando a rede não tem este respeito com o telespectador, pelo menos quem foi convidado poderia ter. Recusar é uma forma inteligente de preservar a imagem.
Texto: Cleomar Santos
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