Cena de Lula, o Filme do Brasil (Foto: Reprodução)
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Mais uma bomba política em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Filme Lula, o Filho do Brasil, que contou com grandes atores como Gloria e Cleo Pires no elenco, está sendo investigado pela Operação Lava-Jato, que vem investigando nos últimos anos casos de corrupção na política nacional.
De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, a Polícia Federal investiga o financiamento do longa, e juntou e-mails do empresário Emílio Odebrecht que tratam do apoio da sua empresa a codinomes como “italiano” (Antonio Palocci), e “seminarista” (Gilberto Carvalho).
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“O amigo de seu pai, por sua vez, não admite usar qualquer lei de incentivo fiscal. Se houver interesse estratégico, encontraremos uma forma de atender à demanda sem que nosso nome seja mencionado. Sugeri ao Pedro que AA [Alexandrino Alencar] conduzisse este programa porque quem está à frente do projeto do filme é o seminarista”, dizia um dos e-mails enviados por um executivo da Odebrecht a Marcelo.
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A intenção era fazer “doações”ilegais para o filme sem levar os nomes nos créditos do longa-metragem.
LULA SE ARREPENDE DE NÃO TER CENSURADO A GLOBO
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Quase oito anos após deixar a presidência da república, o ex-presidente Lula se prepara para concorrer ao planalto no ano que vem. Caso não seja impedido pela justiça, o petista tentará colocar o seu partido de volta no poder após o impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma no ano passado.
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A menos de um ano das eleições, Lula segue fazendo pré-campanha e dando entrevistas a veículos de comunicação. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidenciável falou sobre o caso recente envolvendo a Globo, que foi acusada de pagar propina por direitos de Copas do Mundo.
“O empresário argentino disse que a Globo fez falcatrua para ganhar e deve ter feito mesmo. (…) E a Globo já diz: ‘Não, eu fiz uma investigação e não tenho nada.’ Imagina ela mesmo se investigar?”, discursou Lula, que acredita que a emissora deve ser investigada.
Lula ainda afirma se arrepender de não ter apostado em regulação da mídia em seu governo, citando diretamente os donos da Globo: “Certamente a família Marinho deve estar pensando que estou radicalizando, mas não é censura. Estamos pagando o preço de não ter tido coragem de fazer isso”.
