Com saga de amores proibidos, “Velho Chico” será emoldurada por crítica social, diz diretor

29/01/2016 às 18h03

Por: Vitor
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odrigo Santoro será Afrânio, em 'Velho Chico'. Depois da morte de seu pai, o coronel Jacinto, vivido por Tarcísio Meira, ele assume o posto como o novo Saruê (Foto: Sergio Zalis/ Globo)
Afrânio (Rodrigo Santoro) chega ao sítio de Aracaçu (Foto: Globo/Sergio Zalis)

Afrânio (Rodrigo Santoro) chega ao sítio de Aracaçu em “Velho Chico”, nova novela das nove
(Foto: Globo/Sergio Zalis)

Uma grande história de amor, uma saga familiar que atravessa gerações. Próxima novela das nove da Globo, “Velho Chico” narra o amor maior: pelo rio São Francisco, pelo Brasil, pela natureza e que vai se revelar na grandeza do sentimento entre Maria Tereza (Isabella Aguiar/ Julia Dalavia/ Camila Pitanga) e Santo (Rogerinho Costa/ Renato Góes/ Domingos Montagner). Do outro lado das margens desses amores habita a ganância, a ambição desenfreada, o coronelismo arcaico, ainda muito presente em nosso país: a paixão pelo poder a qualquer custo.

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Amores proibidos capazes de balançar estruturas antigas em uma jornada emocional pelo Brasil profundo. “É um reencontro com a brasilidade, com a história do nosso país e de sua gente, dos amores puros e dos desencontros, uma declaração de amor à nossa terra, contada com uma emoção brasileira, nossa! Um romance que começa na década de 60 e desemboca numa atualidade cercada de contradições. Uma novela de amor, mas também emoldurada por uma crítica social”, destaca Luiz Fernando Carvalho, diretor da novela.

O diretor Luiz Fernando Carvalho dirige Rodrigo Santoro, que será Afrânio em "Velho Chico" (Foto: Globo/Caiuá Franco)

O diretor Luiz Fernando Carvalho dirige Rodrigo Santoro, que será Afrânio em “Velho Chico”
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Uma história que mostra a cultura arcaica dos coronéis, com suas fazendas produtoras de algodão erguidas muitas vezes em circunstâncias que oprimiram o povo nordestino. Nos dias de hoje, seus herdeiros formados em novas tecnologias do solo, habituados ao uso de novos procedimentos, buscam o reequilíbrio da natureza e consequentemente um mundo melhor e mais justo para todos. Essa é a nova geração de Velho Chico, chamado pelo diretor Luiz Fernando Carvalho de “admirável mundo novo.”

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O enredo do romance entre herdeiros de famílias rivais se entrelaça à trajetória de luta pelo renascimento do Rio São Francisco. A saga tem início no final dos anos 60, na fictícia Grotas de São Francisco, e se estende até os dias de hoje. A briga familiar, que começou pelas águas e avançou pelas terras, perde o sentido para a nova geração, mas nem por isso a rivalidade deixa de existir e de impedir que antigos amores interditados pela família se reencontrem.

Com estreia prevista para março, “Velho Chico” é uma novela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho.

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Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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