No início de Segundo Sol, Remy, vivido por Vladimir Brichta, estava bem apagado. No entanto, com o passar dos capítulos as maldades do personagem acabaram ganhando forças e ele movimentou a novela de João Emanuel Carneiro. A morte dele está programada para os próximos dias. Apesar das maldades, os telespectadores não estão contentes com a morte do personagem.
Durante entrevista ao jornal Extra, Vladimir Brichta falou sobre o assunto. “Quando se começou a falar da morte dele, eu me lembro das pessoas me dizendo que queriam que Remy se retratasse, se tornasse um cara bacana. Mas chegou um momento em que não deu mais, e eu passei a ouvir: “Realmente, ele não tem jeito”. Só que a torcida ainda era para que o personagem não morresse. O público quer ele vivo. Não por ser um cara que presta, mas porque as pessoas gostam de acompanhar um tipo assim, por mais canalha, mau-caráter que seja”, disse ele.
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O ator confessou ainda que é a primeira vez que vai morrer em novela. “Nunca morri numa novela. Nem sequer fiz vilão desse porte, que provoca, ameaça, agride, é sádico, sarcástico. É um lugar novo e traz um frescor para minha carreira que não é recente. Tem uma máxima que diz: “O ator quando sai do palco tem quem deixar saudade”. A gente trabalha com máximo de afinco, empenho e dedicação para que as pessoas guardem e sintam falta. É muito bacana quando isso acontece, e, pessoalmente, estou satisfeito, porque fiz meu trabalho bem-feito”, contou.
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O ator falou ainda da parceria em cena com Adriana Esteves, sua esposa. “A gente se diverte junto. Isso é legal e, de fato, acaba. Talvez agora possa ajudá-la um pouco mais, porque não terei as minhas falas para decorar. Nunca estudamos muito juntos. Mas assistimos às cenas, discutimos, sempre tentando entender como é o tom”, disse. Eles não contracenavam juntos desde a novela Kubanacan, 2003. Em 2016, eles tiveram uma ceninha na série Justiça.
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