Com polêmica reacesa, relembre 3 casos de jornalistas semelhantes ao de William Waack

09/11/2017 às 13h40

Por: Danyllo Junior
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William Waack comanda o "Jornal da Globo" (Foto:Divulgação)

Willian Waack (Foto: Reprodução/Globo)

Conforme noticiado pelo TV Foco, o jornalista e âncora do Jornal da Globo, William Waack, foi afastado do cargo pela emissora após vídeo com teor racista ter sido amplamente repercutido nas redes sociais nessa quarta-feira (08). Neste cenário polêmico, a coluna relembra três casos de jornalistas semelhantes ao de Waack.

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No ano de 2014, o jornalista Paulo Eduardo Martins se irritou ao vivo no Jornal da Massa (Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná) ao ser chamado de idiota por um internauta que defendeu o Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de comentário em uma rede social. Na época, no mesmo momento, o jornalista retrucou, chamando o internauta e telespectador de “ignorante completo”, disse ainda “quando usar a palavra idiota faça diante do espalho” e, ao final, mandou o internauta ir estudar antes de falar. Confira o vídeo desse caso clicando aqui.

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Este ano, em setembro, o jornalista Reinaldo Azevedo, atualmente no RedeTV! News e na Folha de S. Paulo, revoltou-se com um telespectador durante a transmissão do programa É da Coisa, da Band News. Azevedo comentava sobre a polêmica exposição do Santander quando foi criticado por um internauta que sugeriu que ele levasse a filha para a exposição, ao que o jornalista respondeu: “Para com esse negócio de ‘manda sua filha’, ô burro, muda de programa, burro, tem programa pra você! Ô anta, quer antice [sic] vai procurar programa de anta!”.

Boris Casoy (Foto: Reprodução/Band)

Por fim, um dos casos mais lembrados pelo grande público quando se pensa em polêmica de jornalista trata-se de Boris Casoy. Na noite de réveillon de 31 de dezembro de 2009, os garis José Domingos de Melo e Francisco Gabriel de Lima apareceram em uma vinheta desejando feliz Natal, mas uma falha técnica levou ao ar, no Jornal da Band, o áudio de Boris dizendo: “Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”. Boris foi obrigado a indenizar José Domingos em R$ 60 mil e aguarda emissão de mandado da Justiça para também indenizar Francisco Gabriel.

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Embora não sejam casos idênticos, o cunho de desrespeito prevalece em todos. Profissionalmente, nenhum jornalista deve destratar telespectador, internauta, pessoas retratadas em matérias, convidado ou quem quer que seja, afinal, postura ética e respeitosa deve ser uma das bases de todo profissional que se preze.

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Autor(a):

Escreve artigos de opinião sobre televisão desde 2009. Enfermeiro, Mestrando da UFRN, autor de livro - Morte Gêmea - e contos, e apaixonado pelos afins da televisão. Integra a equipe do TV Foco/iG desde maio de 2013, assinando atualmente a coluna semanal ‘Ligado na TV’, na qual lança seu olhar sobre o curioso universo televisivo. (e-mail: [email protected])

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