Com prejuízo milionário, Globo é acusada de dar calotes em autores de novelas e podre da emissora é exposto

Autor Marcílio Moraes alerta suposto calote da Globo a escritores de novela

Não é de hoje que Maurício Morais, um dos autores que já trabalhou para a Globo e atualmente tem uma de suas obras sendo reprisada no Canal Viva – a novela Sonho Meu – denuncia que a emissora não paga corretamente os direitos de reexibição para os escritores de cada trama.

Nesta quarta-feira (13), o novelista tocou novamente no assunto. Dessa vez, através de suas redes sociais, ele agradeceu a Globo, que enfim vez o pagamento correto dos direitos autorais da reexibição de Sonho Meu.

No entanto, segundo Maurício Morais, ele foi o primeiro autor a ganhar esse direito da emissora, e isso só aconteceu depois dele ter reclamado sobre o caso e ter exposto a situação publicamente.

“Amigos, como todo mundo sabe, andei reclamando publicamente da TV Globo por causa do não pagamento dos meus direitos sobre a exibição de novelas minhas na TV fechada e no streaming. Pois, hoje, estou aqui para tirar o boné para a TV Globo, que decidiu pagar pela exibição da minha novela Sonho Meu, no Canal Viva”, começou o autor.

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Apesar de se mostrar feliz pela conquista, Maurício não deixou de ser sincero quanto ao assunto: “Perguntei a vários colegas autores e fiquei sabendo que nenhum deles até hoje recebeu pela exibição no Canal Viva. Será mesmo que sou o primeiro? Não importa, o que quero expressar é o desejo de que a atitude da Globo seja um bem-vindo sinal de que a empresa está disposta a negociar com os autores roteiristas a ampla remuneração pela exibição pública das nossas obras. Valeu, Globo”, finalizou.

A VERDADE SOBRE OS COFRES DA GLOBO

No primeiro semestre de 2021 a Globo teve um prejuízo estimado de R$ 141 milhões, comparando com o do ao anterior, os dados impressionam, pois no mesmo período, a emissora apresentou um prejuízo de “apenas” R$ 50 milhões.

Como estratégia para suprir esse arrombo nos cofres, a alta cúpula da Globo decidiu demitir um grande número de funcionários, o que gerou outro problema: Somente as indenizações e outros encargos trabalhistas retiraram cerca de R$ 48 milhões que tiveram que ser pagos.