Com trama insossa, “Sol Nascente” é salva por bons vilões

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Sinhá (Laura Cardoso) e Cesar (Rafael Cardoso) em cenas de "Sol Nascente" (Foto: Reprodução/Globo/Montagem)

Sinhá (Laura Cardoso) e Cesar (Rafael Cardoso) em cenas de “Sol Nascente”
(Foto: Reprodução/Globo/Montagem)

Novela das seis da Globo, “Sol Nascente” foi e está sendo salva pelo núcleo do mal. Com uma história central insossa, a trama se escora nos vilões de Laura Cardoso (Sinhá) e Rafael Cardoso (Cesar), que são os únicos atrativos.

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O folhetim de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer, tem uma história central boba e fraca, sem atrativos. A começar pelos protagonistas, Bruno Gagliasso (Mario) e Giovanna Antonelli (Alice), que além de terem uma trama simples que não empolga por sua superficialidade, os atores ainda não tem química. É um casal que não pegou.

Outro ponto falho de “Sol Nascente” é a falta de boas tramas paralelas, que são essenciais para a estrutura de uma novela, já que tem função de trazer movimentação na história com acontecimentos fora do núcleo central, fazendo evitar, ou pelo menos diminuir, a famosa fase de “barriga” (capítulos em que não acontecem nada).

Além disso, a trama das famílias De Angeli e Tanaka é outro “nada com coisa nenhuma” do folhetim das 18h. Não tem conflitos e nada que a movimente. É tudo calmo, nada acontece.

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O ponto forte que salvou “Sol Nascente” do total marasmo durante os quase seis meses em que ficou no ar até agora, foram os vilões Cesar (Rafael Cardoso) e – principalmente – Sinhá (Laura Cardoso). É uma trama com certo mistério, que faz a história andar, trazendo novos acontecimentos, e que ainda conta com ótimas interpretações.

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Autor(a):

Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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