Com Vittar e Ivana, Globo segue sendo alvo de críticas da família tradicional

Ivana (“A Força do Querer”) e Pabllo Vittar são destaques atuais na Globo (Foto: Montagem/TV Foco)

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A Globo segue sendo alvo de críticas por parte da família tradicional brasileira após ter adotado, nos últimos tempos, uma postura mais liberal no tocante às questões que envolvem gênero e sexualidade. Recentemente, Pabllo Vittar e Ivana de “A Força do Querer” são os nomes mais estimuladores de tais críticas.

A emissora da família Marinho passou a adotar uma postura menos tradicionalista e pautada na conscientização sobre assuntos importantes, como violência contra a mulher, orientação sexual e identidade de gênero, formas de preconceito, dentre outros. A abordagem desses temas, geralmente, contraria a opinião da parcela conservadora da sociedade, a qual muitas vezes erra pelo desrespeito.

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Se antes cenas de romance ou beijo gay eram cortadas, hoje a emissora trabalha forte na perspectiva de explorar ao máximo o tema e seus afins. A personagem Ivana, interpretada pela atriz Carol Duarte, está descobrindo sua transexualidade e sua trama tornou-se uma das mais repercutidas de “A Força do Querer”, a atual novela das 21h – principal produto da Globo e o mais visto da televisão brasileira.

Capítulo em que Ivana faz a barba foi uma das maiores audiências de “A Força do Querer” (Foto: Divulgação/Globo)

Pabllo Vittar, a drag queen brasileira de maior sucesso nas paradas musicais atuais, tem mantido uma parceria intensa com a Globo. Vittar iniciou como estrela da banda do “Amor & Sexo” e explodiu em janeiro deste ano ao lançar seu primeiro álbum, “Vai Passar Mal” (responsável pelos hits “Nêga”, “Todo Dia”, “K.O.” e “Corpo Sensual”). Com o sucesso, Pabllo tem feito presenças constantes nas atrações da emissora carioca – esteve recentemente no “Encontro” de Fátima e estaria no “Criança Esperança 2017” não fosse um problema de saúde.

Os debates (não só relacionados às questões de gênero e sexualidade) promovidos pela maior emissora do país tornam-se fundamentais para que seja estabelecido um diálogo informativo capaz de conscientizar e reduzir o desrespeito e suas consequências maléficas. Nesse contexto, as críticas em sua maioria não se sustentam, haja vista a relevância da abordagem dos temas. Ninguém é obrigado a aceitar tudo, mas o respeito é um dever essencial para se conviver em sociedade.

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