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À beira da falência: Companhia aérea pode fechar as portas a qualquer momento em país e faz manobra urgente

04/05/2023 às 17h27

Por: Lennita Lee
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Companhia aérea sofre grande risco de falir (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Companhia aérea pode fechar a qualquer momento e preocupação toma conta

Nos últimos dias nos deparamos com inúmeras notícias de empresas que estão entrando em falência ou que estão correndo riscos de fechar as suas portas. Dessa vez, a citada do momento é a companhia indiana aérea de baixo custo Go First,

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Isso porquê a mesma  entrou com pedido de proteção contra falência nesta terça feira (02). A empresa justificou o ato devido à crise financeira e aos motores Pratt & Whitney defeituosos, que a a forçaram a parar cerca de metade de sua frota.

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Por sua vez, a Pratt & Whitney “se recusou” a cumprir uma ordem de março do Centro Internacional de Arbitragem de Cingapura (SAIC) que instruiu a fabricante de motores a tomar todas as medidas cabíveis  para fornecer à Go First pelo menos 10 motores até 27 de abril e, posteriormente, 10 motores todos os meses até dezembro, informou a companhia aérea em comunicado.

Segundo a companhia aérea, ela precisou dar esse passo devido a quantidade absurda de motores com falhas fornecidos pela “Pratt & Whitney’s International Aero Engines, que acabou a forçando pousar 25 aeronaves a partir do dia 1º de maio de 2023.

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Go First é mais uma companhia aérea que sofre com o cenário hipercompetitivo da Índia (Foto Reprodução/The Economic Times)

Go First é mais uma companhia aérea que sofre com o cenário hipercompetitivo da Índia (Foto Reprodução/The Economic Times)

Vale mencionar que essas 25 aeronaves equivalem a aproximadamente 50% de sua frota de Airbus A320neo, se pensarmos pelo lado prático, sem dúvida é muita coisa.

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A nota da companhia ainda afirmou que a porcentagem de aeronaves paradas após esse defeito nos motores aumentou de 7% em dezembro de 2019 para 31%  em dezembro de 2020 e 50% em dezembro de 2022.

E isso ocorre mesmo com as promessas e garantias que a Pratt &Whitney fez ao longo dos anos e que aparentemente nunca correspondeu na prática.

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Cenário desfavorável

A Go First tornou-se mais uma vítima do hiper competitivo negócio de aviação da Índia, onde pelo menos 15 companhias aéreas, incluindo as marcas de alto perfil Jet Airways e Kingfisher Airlines, encerraram suas operações

Tal cenário crítico se deve ao fato das  guerras de preços, baixa ocupação e altos custos de combustível. Mas apesar da situação caótica, alguns executivos do setor afirmam que  o negócio de companhias aéreas crescerá rapidamente na Índia por conta da expansão populacional geral da classe média.

Pratt & Whitney , responsável pela produção de motores de transportes aéreos (Foto Reprodução/Internet)

Pratt & Whitney , responsável pela produção de motores de transportes aéreos (Foto Reprodução/Internet

A consultoria Centro para a Aviação da Ásia-Pacífico tem como expectativa um aumento no tráfego aéreo doméstico de 20% no ano fiscal que termina em março de 2024, para 160 milhões de passageiros, enquanto o tráfego internacional pode aumentar 27%, para 75 milhões.

O governo destinou 11,8 bilhões de dólares para a construção e modernização de aeroportos. Espera-se aumento no número de aeroportos de 140 para 220 até 2025.

As maiores companhias aéreas da Índia são do Grupo Tata: Indigo e Air India, que estão expandindo suas frotas.

A Air India encomendou 470 aeronaves da Airbus e da Boeing em fevereiro, enquanto a Indigo aguarda a entrega de cerca de 500 aeronaves Airbus até 2030.

Qual a esperança da Go First?

A Go First, que viu sua participação de mercado cair de 8,4% em janeiro para 6,9% em março, afirmou que, se a Pratt & Whitney cumprir o pedido da arbitragem, a companhia aérea poderá retomar as operações em grande escala até setembro deste ano.

O Wadia Group, controlador da Go First, injetou cerca de 65 bilhões de rúpias, que equivale a  795 milhões de dólares na companhia aérea desde sua criação em 2004, incluindo cerca de 24 bilhões de rúpias nos últimos dois anos.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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