O Banco Central fez um anúncio nas redes sociais que gerou revolta e deixou o público em total desespero
Nesta quarta-feira (04), um comunicado do Banco Central nas redes sociais não agradou nadinha os usuários. Por meio do Instagram, a instituição compartilhou algumas projeções do mercado que deixaram muitos brasileiros revoltados.
“Destaques do Focus de 28/04/2023: confira as projeções do mercado para a economia brasileira.”, diz a legenda da publicação com uma imagem do que vem por aí no ano de 2024.
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De acordo com os dados expostos pelo Banco Central, o IPCA de 2023 é de 6,05%, enquanto o de 2024 4,18%; o PIB de 2023 é 1,,, já o de 2024 1,41; O câmbio de 2023 é 5,20, o de 2024 é 5,25; a taxa SELiC de 2023 é 12,50, e em 2024, 10,00.
Nos comentários, muitos usuários se mostraram revoltados com os dados expostos pelo Banco do Brasil e massacraram. “Cadê a queda dos juros??? Ninguém aguenta mais.”, “REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS”, “REDUZAM A TAXA DE JUROS! ESTÃO CONDENANDO A MORTE O POVO E A ECONOMIA BRASILEIRA!”, “A cada divulgação um suspiro de amor”, dissera, alguns internautas.
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Quando a taxa de juros vai diminuir?
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Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, participou nos últimos dias de uma audiência importantíssima na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Na ocasião, mesmo sendo muito pressionado, ele saiu sem responder claramente à indagação mais repetida: quando, afinal, a taxa de juros vai começar a cair?
Adotando uma postura defensiva, o presidente do BC se afastou de questões polêmicas, deixando claro suas posições e rebatendo indiretamente as críticas à taxa Selic feitas pelo presidente Lula (PT) nos últimos dias. Na última delas, Lula disse que “ninguém toma dinheiro emprestado a 13,75%”.
“Escuto que, se reduzir a Selic, melhoram as condições de crédito. Só vai melhorar se eu tiver credibilidade com o que faço na Selic – pois controlo os juros de um dia, e todo o resto da curva de juros é determinado pelo preço que as pessoas querem emprestar ao governo”, disse Campos Neto.
Com a afirmativa, o presidente deu a entender que, se o Banco Central não tiver credibilidade, pode até baixar os juros curtos, porém, os longos tendem a crescer. Ele também defendeu a independência do BC com uma estocada no presidente.