Tudo sobre o fim de serviço aclamado da Magazine Luiza, confirmado com comunicado oficial da gigante
Sendo uma das maiores empresas do Brasil, a Magazine Luiza possui 1.303 lojas físicas em 20 estados do país, 22 centros de distribuição e seu modelo de negócio hoje caracteriza-se como uma plataforma digital com pontos físicos. Desde janeiro de 2016, seu presidente (CEO) é Frederico Trajano, filho de Luiza Helena Trajano, sobrinha da fundadora da empresa, Luiza Trajano Donato.
Pois bem, no ano de 2022, a soma de todas as vendas feitas pelo Magalu (online e offline) atingiu a bagatela de R$ 60,2 bilhões de reais, conforme dados oficiais do site da empresa.
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Contudo, mesmo em meio a tantas notícias boas, ocorre que um fim de serviço aclamado da empresa após 4 anos foi confirmado com direito a comunicado oficial da varejista.
Bom, em julho de 2023, a empresa anunciou que iria encerrar a compra direta de livros das editoras e passar a trabalhar apenas com marketplaces, ou seja, plataformas que fazem a conexão dos vendedores e compradores. A decisão foi comunicada por e-mail aos fornecedores e pegou o mercado editorial de surpresa. A Magazine Luiza tinha começado a vender livros em 2019.
Em resumo, a loja decidiu parar de funcionar como uma livraria virtual (onde há compra das editoras e vendas para o cliente), e seguirá com o marketplace, onde outras varejistas menores utilizam o ambiente virtual da empresa para realizar suas vendas de acordo com informações do portal Publishnews.
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Segundo o comunicado, a mudança faz parte de uma “reestruturação do modelo de negócios” da empresa, que pretende focar em “categorias de maior rentabilidade e giro”. A partir de agora, as editoras que queriam continuar vendendo seus livros pelo site ou aplicativo do Magazine Luiza terão que se cadastrar como parceiros do Magalu Marketplace, estabelecendo as regras e condições dessa modalidade.
A medida provocou impactos significativos para o setor editorial, que já enfrentava uma crise há anos. Com a compra direta, as editoras tinham mais garantia de venda e recebimento, além de maior visibilidade e controle sobre os preços e estoques dos livros.
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Contudo, é válido falar também que, em contrapartida, as empresas também terão que arcar com os custos de logística, embalagem e comissão da plataforma. Para alguns especialistas, a decisão do Magazine Luiza reflete uma tendência natural do mercado varejista, que busca diminuir custos e riscos, e também uma desvalorização da cultura e da educação no país.
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Eles alertam que o fim da compra direta de livros pode causar danos a diversidade e a qualidade da oferta literária, além de interferir negativamente a cadeia produtiva do livro, que engloba autores, editores, tradutores, revisores, ilustradores, gráficos, distribuidores e livreiros.
Em nota oficial, o Magalu destacou que “continua comprometido com a democratização do acesso à leitura no Brasil” e que “a partir de agora segue investindo em seu marketplace de livros, que conta com mais de 8 milhões de títulos disponíveis”.
Quais lojas pertencem a Magazine Luiza?
Confira a seguir algumas das principais parceiras da gigante: Netshoes, Zattini, Época Cosméticos, Estante Virtual, Kabum!, Consórcio Magalu, entre outras.