Confira 10 razões que explicam o grande sucesso de “Rock Story”
05/06/2017 às 20h40
“Rock Story” chegou ao fim nesta segunda-feira (05) e deixará saudades. A trama das sete da Globo conquistou o público e a crítica especializada de forma bastante merecida e tem destaque desta coluna, a qual elencou 10 razões que explicam, de forma ampla, o sucesso de audiência e repercussão do folhetim global.
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1ª RAZÃO | Produzida por Alexandre Romano, Eduardo Benguelê e Christiano Calvet, a abertura reuniu imagens dinâmicas e representativas do mundo musical, casando com o toque bem contagiante da música “Dê Um Rolê” de Pitty.
2ª RAZÃO | O roteiro de qualidade acima da média da autora Maria Helena Nascimento elevou o nível da novela. Todos os núcleos foram bem criados e atrativos, inclusive os secundários, tais como o de Nicolau, Marisa e Salomão.
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3ª RAZÃO | Aliada ao ótimo roteiro, a direção brilhante de Dennis Carvalho correspondeu e conseguiu imprimir o ritmo necessário ao bom desenvolvimento da trama, a qual não teve “barriga” e surpreendeu o público com as reviravoltas.
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4ª RAZÃO | A novela contou com uma característica marcante e super estratégica: os ganchos finais nos capítulos. Todas as atrações desse ramo deveriam utilizar esse artifício, que bem criado mantém os telespectadores presos na história.
5ª RAZÃO | O público gosta de um bom vilão. Com essa premissa, pode-se dizer que “Rock Story” construiu personagens que fizeram vilanias frequentes e intensas e isso aqueceu o folhetim. Todavia, o ponto positivo foi não ter se reduzido ao maniqueísmo barato, tendo os vilões feito algumas boas ações e os mocinhos cometido pequenas falhas em suas trajetórias pessoais.
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6ª RAZÃO | O romance abrangeu vários núcleos da novela e, por incrível que pareça, nenhum casal despertou aversão generalizada do público. Gui (Vladimir Brichta) e Júlia (Nathalia Dill), Nicolau (Danilo Mesquita) e Luana (Joana Borges), Yasmin (Marina Moschen) e Zac (Nicolas Prattes) foram os mais queridos, com ressalvas para a química forte entre os casais jovens.
7ª RAZÃO | Os shows de Gui Santiago (Vladimir Brichta), Léo Regis (Rafael Vitti) e a boy band 4.4 formada originalmente por Zac (Nicolas Prattes), Tom (João Vitor Silva), Nicolau (Danilo Mesquita) e JF (Maicon Rodrigues) deram um tempero realístico à trama musical.
8ª RAZÃO | A trilha sonora foi intensa e vibrante tanto quanto o folhetim de Maria Helena Nascimento. Me Espera (Sandy e Tiago Iorc), Bom (Ludmilla), The Greatest (Sia), Sonhos Pintados de Azul (Laila Garin e a Roda) e Pretinha Vou te Confessar (Nego do Borel) foram alguns dos sucessos que embalaram a trama.
9ª RAZÃO | A penúltima razão trata-se das atuações fenomenais, tanto de atores já veteranos como os mais novos. Destacam-se Vladimir Brichta (Gui), Alinne Moraes (Diana), Nathalia Dill (Júlia/Lorena), Ana Beatriz Nogueira (Néia), Herson Capri (Gordo), Nicolas Prattes (Zac), João Vicente de Castro (Lázaro), Marina Moschen (Yasmin), Danilo Mesquita (Nicolau), Júlia Rabello (Marisa) e Suzy Rêgo (Gilda).
10ª RAZÃO | O personagem Léo Regis talvez tenha sido a falha maior da novela, prova é que perdeu o protagonismo ao longo da trama com sua participação confusa e um tanto “irreal”. Entretanto, no geral a novela cumpriu bem o lema de exibir uma boa “história de amor movida a música e vice-versa”.
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As opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do TV Foco
Autor(a):
Danyllo Junior
Escreve artigos de opinião sobre televisão desde 2009. Enfermeiro, Mestrando da UFRN, autor de livro - Morte Gêmea - e contos, e apaixonado pelos afins da televisão. Integra a equipe do TV Foco/iG desde maio de 2013, assinando atualmente a coluna semanal ‘Ligado na TV’, na qual lança seu olhar sobre o curioso universo televisivo. (e-mail: [email protected])