Confirmação a respeito de uma confissão da Nestlé sobre os seus produtos acaba de sair e deixa público em choque
E nesta segunda-feira (02), uma notícia estarrecedora, envolvendo os produtos da Nestlé, veio à tona através de um perfil oficial de um médico conhecido, pelas redes sociais.
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O advogado em questão resgatou uma matéria de 2021, publicada pela Folha de S. Paulo, aonde foi exposto uma confissão da marca Nestlé, uma das mais requisitadas do setor alimentício, aonde é confirmado que grande parte dos seus produtos, mais precisamente 60% não são saudáveis.
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Confissão exposta
De acordo com declarações escritas na legenda pelo médico, o doutor José Fernandes Villas, a maior companhia mundial de alimentos, Nestlé fez a confissão e ainda destacou que seus principais produtos de alimentos e bebidas não cumprem uma:
“Definição reconhecida de saúde e que algumas das categorias e produtos nunca serão ‘saudáveis’, por mais que renovemos”.
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Ele ainda continuou dizendo que uma apresentação que circulou entre altos executivos naquele ano de 2021, vista pelo Jornal Financial Times, diz que apenas 37% dos alimentos e bebidas da Nestlé por receitas, excluindo produtos como comida para pets e nutrição médica especializada, alcançam uma classificação acima de 3,5 pelo sistema de estrelas de saúde da Austrália.
O sistema dá notas aos alimentos até cinco estrelas e é usado em pesquisas por grupos internacionais como a Fundação Acesso à Nutrição.
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A Nestlé, fabricante de KitKat e do Nescafé, descreve a barreira de 3,5 estrelas como uma “definição reconhecida de saúde”.
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Em seu portfólio total de alimentos e bebidas, cerca de 70% dos produtos Nestlé não alcançam essa barreira, disse a apresentação, juntamente com 96% das bebidas —excluindo o café puro— e 99% do portfólio de doces e sorvetes da empresa.
Mas qual foi o posicionamento da Nestlé, após isso?
Apesar dos dados apresentados em 2021, em uma nota oficial publicada em seu próprio site oficial, em junho deste ano de 2023, a Nestlé reafirmou seu compromisso em melhorar a qualidade de vida dos seus consumidores bem como um futuro mais saudável.
Fora isso, a marca afirma ter lançado nos últimos três anos cerca de 60 produtos com mais benefícios nutricionais, ingredientes vegetais, grãos e sementes, fortificados com vitaminas e minerais.
A adição de positivos integra a jornada de deixar a companhia mais saudável, que visa a redução da deficiência nutricional da população por meio da melhoria do seu portfólio.
De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de duas bilhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiências de micronutrientes.
E, de acordo com um levantamento da Comissão Global de Saúde da Lancet sobre Sistemas de Saúde de Alta Qualidade na Era dos ODS (em 2018), essas deficiências podem ser prevenidas ou tratadas com a inclusão de ingredientes positivos em produtos alimentícios e investimento em educação nutricional.
Segundo Gisele Pavin, Gerente Sênior de Nutrição e Bem-estar da Nestlé, para garantir uma melhor qualidade de vida, é necessário ter um olhar mais cuidadoso sobre a alimentação, para que ela garanta os nutrientes necessários para o melhor funcionamento do corpo e da mente.
Sendo assim, a Nestlé tem investido na melhoria do nível nutricional de seus produtos. Além de contribuir com a adição de mais nutrientes nos produtos, a Nestlé também está em uma jornada de redução de açúcares, gorduras e sódio.
Nos últimos 10 anos, foram mais de 22 mil toneladas de açúcares, mais de 5 mil toneladas de gorduras saturadas e mais de 690 toneladas de sódio – ingredientes sensíveis à saúde, além de 18 milhões de porções fortificadas entregues em 2022.
O biscoito Passatempo, por exemplo, teve redução de 23% da gordura total e 51% da gordura saturada nesse período. Com isso, as listas de ingredientes têm sido simplificadas, com a remoção de componentes como corantes artificiais.
A alteração gera mais clareza e maior entendimento por parte dos consumidores, uma vez que os itens são inseridos com seus nomes amplamente conhecidos.
O aumento da consciência popular sobre a composição dos alimentos é também um estímulo para o desenvolvimento da educação alimentar, que integra os pilares de combate a defasagem nutricional.