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O “Got Talent” original não tem como base somente a apresentação do calouro. É muito mais do que isso. A versão inglesa mostra o espetáculo completo do programa. Um deles é a plateia, diversas câmeras mostram a reação do público, que é um show aparte. Moças apaixonadas pelos cantores, rapazes dando socos no ar após ver algum grande desempenho. Vida pura proporcionada pela espontaneidade do público.
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Os jurados, como sempre, precisam ser criativos, gerar casos, manter nossa atenção e interesse no programa. Depois vem o calouro, este, por incrível que possa parecer, não é a alma, é apenas parte. Em seguida vem o espetáculo do palco. Alta tecnologia é usada. Por vezes notamos os efeitos perfeitos e deixamos o restante de lado. Para cada apresentação há uma montagem. Enchendo nossos olhos com belas imagens de fundo, bailarinos envolventes, temos neste ítem um dos elementos que atraem no espetáculo.
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O programa só é completo com estes elementos, não dá para economizar em nenhum. Quando o cantor é simples porém qualificado, as imagens da plateia imprimem simpatia; jurados capacitados nos mantém ligados após a apresentação; as imagens do palco nos atraem hipnoticamente. Tudo isso faz do programa uma grande e cara apresentação.
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O nosso Got não é assim. Peca ao esquecer o pessoal da plateia, ao escalar jurados mornos e, principalmente, ao colocar um X no palco e uma tela fixa ao fundo. Pobre, muito pobre. Do Got original temos apenas a parte mais barata, o calouro. Sabemos da crise atual da Record, mas adquirir uma franquia tão bem estruturada para apresentar apenas migalhas deveria ser evitado. Não é à toa que o programa é ignorado pelo brasileiro. O Got brasileiro é uma enorme “bola fora” da Record.