Consumir essa única fruta vermelha popular todos os dias pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver demência. A seguir, confira qual é esse alimento e como ele pode contribuir para a saúde mental
Algo que muitas pessoas têm medo é de desenvolver certas doenças mentais, como a demência, por exemplo. Ela se caracteriza pela redução das habilidades de raciocínio, memória e linguagem que persiste pelo restante da vida do indivíduo, o que pode interferir na qualidade de vida, com a perca da habilidade em realizar tarefas do dia a dia e até mesmo seus relacionamentos.
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), pessoas com demência podem se tornar confusas, incapaz de lembrar as coisas ou perder habilidades que antes tinham. Vale dizer que, apesar de ser uma doença mais frequente em idosos, ela não é uma consequência normal do envelhecimento, podendo ter várias causas como doenças neurodegenerativas, lesões vasculares, doenças metabólicas, deficiências nutricionais e infecções.
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Os principais sinais e sintomas de demência são:
- perda gradual e progressiva da memória;
- confusão mental;
- perda da capacidade de resolver problemas;
- comportamento agitado ou alucinações;
- perda do reconhecimento de locais familiares; e
- perda de interesse e incapacidade de realizar as atividades habituais.
No entanto, um estudo realizado recentemente pela Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, revelou uma fruta muito famosa que pode diminuir o risco de demência, principalmente em pessoas de meia-idade. Isso porque, conforme o estudo, e dados epidemiológicos divulgados, indivíduos que consomem morangos regularmente, apresentam um declínio cognitivo mais lenta ao passar dos anos.
Além disso, a pesquisa evidenciou também, que o mirtilo possui o mesmo efeito, como o morango, também contêm antocianinas, antioxidantes que proporcionam vantagens metabólicas e cognitivas. Vale dizer ainda que, além das antocianinas, os morangos possuem elagitaninos e ácido elágico, compostos associados a benefícios adicionais à saúde. As informações foram disponibilizadas pelo portal ‘Catraca Livre’.
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A pesquisa de Cincinnati
Foram reunidos 30 participantes para a realização do estudo. Eles possuíam idades entre 50 e 65 anos, sobrepeso e sinais iniciais de declínio cognitivo, um grupo com maior risco de demência. Por 12 semanas, se privaram de consumir frutas silvestres, exceto por um suplemento em pó que deveria ser misturado com água e ingerido diariamente no café da manhã.
Metade do grupo recebeu o equivalente a uma xícara de morangos inteiros, enquanto a outra metade recebeu um placebo. Os resultados indicaram que aqueles que consumiram o pó de morango mostraram uma melhoria na memória e uma redução significativa nos sintomas depressivos. Além disso, foi observado pelos estudiosos que o consumo de morangos pode reduzir a inflamação no cérebro.
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Vale dizer que, a inflamação no cérebro é um fator que contribui para o declínio das funções cognitivas em pessoas com sobrepeso e resistência à insulina. Dessa forma, a pesquisa sugere que o consumo de morangos todos os dias pode melhorar a função cognitiva ao diminuir a inflamação cerebral, especialmente em pessoas de meia-idade com sobrepeso, ou seja, diminuindo o risco de desenvolver demência.
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O que é Alzheimer?
Segundo o portal ‘IDTECH’, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. Possuindo causa desconhecida, mas acredita-se no determinante genético. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
Sintomas:
- falta de memória para acontecimentos recentes;
- repetição da mesma pergunta várias vezes;
- dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
- incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
- dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
- dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
- irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Fonte: Associação Brasileira de Alzheimer, Dr. Dráuzio Varella.