Na primeira temporada de Carcereiros, que volta a ser exibida a partir do dia 11 com episódios inéditos, mais de 150 pessoas participaram das gravações. Algumas delas, fizeram participações especiais que emocionaram o público.
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Nos primeiros episódios exibidos, nomes como Caco Ciocler, Carol Castro, Maria Clara Spinelli e Jonathan Haagensen marcaram presença na série. A partir do oitavo episódio, o público acompanhará a veia dramática de Samantha Schmutz, o embate entre os personagens de Matheus Nachtergaele e Chico Díaz, o caráter duvidoso do papel de Gabriel Leone, a visceralidade da detenta de Letícia Sabatella, o olhar assustado do personagem de Leonardo Medeiros, a seriedade de Douglas Silva e a sensibilidade de Heslaine Vieira.
O trabalho com tantos atores de diferentes gerações e escolas foi uma das tarefas de José Eduardo Belmonte, diretor-geral da série. “A preparação de elenco é uma coisa que gosto de fazer eu mesmo. Seguimos um processo no qual acredito há tempos: nos ensaios, a gente precisa entender sensorialmente e intelectualmente os personagens e os temas. Ou seja, além de fazer com que a cabeça do ator entenda o que é o personagem, o corpo precisa entender também todo o seu conceito. É preciso ter uma consciência racional e emocional. Junto a isso, fizemos pequenas mesas de debates e pesquisa, ouvindo agentes penitenciários e visitando presídios”, explica Belmonte, que contou ainda com o apoio da preparadora de elenco Nara Mendes.
Ao longo desta temporada, outra novidade chega a Carcereiros quando o inesperado surge na vida de Adriano e a escolha por viver uma nova história implica em sua transferência para outro presídio. Na sua rotina, ele já estava acostumado com o aspecto rígido, duro e até mesmo frio dos corredores da Vila Rosário, penitenciária em que trabalha há anos. Os grandes corredores, as paredes cinza, os lugares onde os presos escondem drogas e até celulares, tudo faz parte desse dia a dia.
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A penitenciária Filinto Prates começa a aparecer a partir do 13º episódio, ainda inédito tanto na TV como no Globoplay. É lá que Adriano terá a oportunidade de viver novas histórias, com novos colegas e outros desafios. Diferentemente do que foi visto pelo público até o momento, este novo presídio é totalmente cenográfico, construído em um galpão em São Paulo, sob direção de arte de Claudia Calabi.
O desafio de erguer celas, raios, corredores e tudo o que compõe essa realidade trouxe novas possibilidades para a obra. “Se no presídio real em que gravamos inicialmente, a gente retratava a austeridade do Estado, aqui a gente fala da ausência dele. Então, isso nos permitiu brincar mais com o imaginário de presídio que remete até ao Carandiru ou até a presídios mais do Norte do país, que tem umas gambiarras e improvisos dentro deles”, explica Claudia, mostrando todos os detalhes criados por sua equipe, como pichações, pinturas que imitam mofo e sujeira, “gatos” de energia, entre outros.
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Durante dois meses de trabalho das mais de 60 pessoas da equipe de arte, foram utilizados 1.800 litros de tinta e 15 toneladas de ferro para construir uma área de 3.300 m².
Carcereiros é uma série assinada por Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Denisson Ramalho, escrita com Marcelo Starobinas, livremente inspirada na obra de Drauzio Varella. Coprodução da Globo com a Gullane Filmes e a Spray, a obra tem direção geral de José Eduardo Belmonte e direção de episódios de Belmonte e Fernando Grostein.
Além de Rodrigo Lombardi, Othon Bastos, Mariana Nunes, Giovanna Ríspoli, Aílton Graça e Tony Tornado, a série conta com Lourinelson Vladmir, Jean Amorim e Nani de Oliveira e tem participações especiais de Chico Diaz, Matheus Nachtergaele, Projota, Letícia Sabatella, Carol Castro, Caco Ciocler, Gabriel Leone, Samantha Schmutz, entre outros.