Você ainda pode ter seu carro zero
Quem acompanha as notícias a respeito da economia brasileira deve saber que o Governo Federal anunciou uma importante medida visando, justamente, incentivar o mercado interno. A ideia foi a de baratear os carros populares, por isso uma série de descontos foram disponibilizados.
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Os descontos em tributos como IPI e PIS/Cofins trarão reduções entre 1,5% e 10,96% no valor final do veículo. A medida será válida apenas para carros abaixo de R$ 120 mil e terá tempo limitado. Inicialmente, vale lembrar, o foco era destinar apenas R$ 500 milhões para compra de automóveis zero.
Contudo, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) confirmou que promoverá uma nova rodada de crédito para o programa do governo que barateia o carro zero. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o valor adicional será de R$ 300 milhões.
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“Ia ser um programa de R$ 1,5 bilhão, mas vai ser de R$ 1,8 bilhão, mantendo o que eu falei desde o início: que seria um programa de menos de R$ 2 bilhões — e com recursos da reoneração do diesel, em virtude da queda do dólar e do preço do petróleo”, explicou Fernando Haddad, aliado de Lula.
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Como o governo fez o planejamento do novo valor?
De início, a ideia era que fosse destinado R$ 500 milhões para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. De acordo com os últimos dados divulgados pelo MDIC, as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para carros.
Enquanto, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, a R$ 100 milhões. Para compensar a prorrogação e elevar o programa ao total de R$ 1,8 bilhão, Haddad explicou que o litro do diesel será reonerado em mais R$ 0,03 a partir de outubro.
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