Cotada para Renata Sorrah, personagem trans de Aguinaldo Silva causa polêmica antes da estreia

Doze anos depois, Renata Sorrah ainda vive sucesso de Nazaré. (Foto: Reprodução/Globo/Encontro)

Doze anos depois, Renata Sorrah ainda vive sucesso de Nazaré. (Foto: Reprodução/Globo/Encontro)

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A atriz Renata Sorrah é o “sonho” de Aguinaldo Silva para o papel (Foto: Divulgação)

O Aguinaldo Silva surpreendeu muita gente ao anunciar, no mês passado, que abordará a transsexualidade de forma diferente em sua próxima novela no horário das 21h. O Sétimo Guardião terá uma trans que revindica  o direito trocar de sexo sem ter que trocar de nome.

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O maior sonho de Aguinaldo é ver a veterana Renata Sorrah, a eterna Nazaré, no papel polêmico. Tanto que, recentemente, Aguinaldo citou o nome da personagem de Senhora do Destino ao falar sobre a trans de seu próximo folhetim.

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A decisão de colocar um ator não trans para interpretar o personagem, novamente, foi criticada. Em entrevista ao jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a professora Jaqueline Gomes de Jesus não concorda com a decisão de Aguinaldo.

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Por que não colocar uma atriz trans no papel? Colocar uma mulher cis gênero não é tão ruim quanto o que tem sido chamado de trans fake, que é um ator cis homem como mulher trans. Mas, ainda assim, é uma não-representatividade”, disse ela.

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A novela A Força do Querer, que foi exibida no ano passado no horário das 21h da Globo, abordou o tema envolvendo os transsexuais contando o drama de Ivana, que era mulher, mas se sentia em um corpo de homem. Por isso, a trama foi vista por muitos como pioneira no assunto no Brasil, pela forma como o tema foi tratado.

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O autor Aguinaldo Silva, no entanto, promete não ficar para trás. Em seu perfil oficial no Twitter, ele anunciou na manhã deste sábado (03) que também abordará o assunto em seu próximo folhetim, mas com um pequeno diferencial.

“Na minha próxima novela tem um transexual que reivindica o direito de trocar fisicamente de sexo sem ter que abdicar oficialmente do seu nome… Que é nome de homem”, publicou ele, que ainda mandou um recado: “Sinceramente? Acho que estar na vanguarda é isso”, opinou.

Aguinaldo ainda explicou sua abordagem: “Se todos os direitos são iguais, por que um homem não pode ser chamado de Elizabeth Maria e uma mulher não pode ser chamada de João Luís? Porque que cada gênero só pode adotar certos nomes?”, questionou ele.

Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.

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