Fim de serviço amado em SP cai como bomba na barra funda com trens atingidos
A CPTM, empresa que gerencia boa parte dos trens no estado de São Paulo vai recorrer a uma decisão que atinge diretamente seus serviços principalmente na Barra Funda, que é uma das estações que passa o serviço.
Acontece que uma notícia dada pelo g1 na manhã de ontem, quarta-feira (24), pregou todos os brasileiros que usam o serviço de CPTM, de surpresa.
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Segundo informações do G1,Justiça suspendeu, na noite de terça-feira (23), a assinatura do contrato de concessão do Trem Intercidades, que prevê ligar São Paulo a Campinas (SP) a partir de 2031 .
A decisão atende a um pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo (STEFSP). O governo estadual afirmou, em nota, que vai recorrer.
A entidade questionou o leilão, realizado no dia 29 de fevereiro, e pediu a suspensão para que o mérito da ação fosse analisado antes da assinatura do contrato.
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O consórcio C2 Mobilidade Sob Trilhos, formado pelo grupo brasileiro Comporte e pelos chineses da CRRC, foi o único participante do leilão e ganhou a concessão para explorar o Trem Intercidades por 30 anos.
Gabriel Oliveira Sampaio, um dos advogados do sindicato, afirmou ao g1 na manhã desta quarta-feira (24) que o principal motivo do pedido de suspensão é que o governo estadual convocou o consórcio para a assinatura do contrato e, caso o documento fosse assinado, o acordo seria concretizado e os questionamentos da entidade em relação ao leilão perderiam o sentido.
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O sindicato entrou com a ação judicial para questionar o leilão por conta do consórcio C2 ter sido o único no pleito, o que, segundo a entidade, “frustra o caráter competitivo da licitação“. “O mandado de segurança escancara 13 principais ilegalidades e irregularidades constantes do Edital e da condução da Licitação em si pelo governo do estado”, disse Sampaio.
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A suspensão também inclui a concessão da Linha 7 – Rúbi, entre São Paulo e Jundiaí. A obra do Tem Intercidades vai custar R$ 14,2 bilhões.
O governo do estado vai pagar R$ 8,9 bilhões – R$ 6,4 bilhões com dinheiro do BNDES, que faz parte do programa de aceleração do crescimento. Para garantir a operação, o estado pagaria no máximo R$ 8 bilhões ao longo do contrato. O consórcio que ganhou aceitou receber R$ 7,2 bilhões.
Ligações previstas:
- Serviço Expresso (Trem Intercidades): São Paulo a Campinas, com parada em Jundiaí;
- Serviço Linha 7 Inicial e o Serviço Linha 7-Rubi: conectam a Estação Barra Funda, em São Paulo, a Jundiaí, e atende às cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Campo Limpo Paulista e Várzea Paulista;
- Serviço TIM (Trem Intermetropolitano): vai de Jundiaí a Campinas, e atende também Louveira, Vinhedo e Valinhos.
COMO FUNCIONA A CPTM?
A CPTM mantém as estações em funcionamento de todos os dias da semana, das 4h à meia-noite. A transferência entre linhas é garantida desde que o passageiro esteja em sua última estação de transferência até a 0h. O intervalo máximo entre trens aos fins de semana e feriados é de 35 minutos.