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MESMO NOME, OUTRO DNA
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O Domingo Legal deveria mudar de nome.
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É triste constatar que o Programa perdeu o brilho, a essência e, principalmente, o DNA.
O DL de ontem começou com crianças apresentando números musicais e artísticos.
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Ao ver o grupo de criancinhas saltitantes, eu pensei:
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“Este é o mesmo Programa da Banheira do Gugu?”
“Este é o mesmo Programa dos games entre artistas?”
“Este é o mesmo Programa musical e irreverente?”
Não.
Este é o Programa que manteve o nome, mas mudou o foco.
Obviamente, mudanças são saudáveis e não estou afirmando o contrário.
TV, porém, é hábito. E Programas se tornam Marcas. Pode-se reformar um Programa, mas não derrubá-lo por completo e construir outro em cima dos restos daquele que um dia existiu.
E foi isso que o SBT fez após a saída de Gugu.
Os antigos telespectadores do Domingo Legal migraram para outras atrações.
Migraram porque perderam o DL que conheciam.
Quem quer ver crianças cantando assiste o Programa Raul Gil no sábado e não o Domingo Legal no domingo.
Um rato não pode fingir que é gato.
E aquele Domingo Legal tenta, sem sucesso, fingir que ainda é o mesmo.
De igual, só os pulos do Liminha.
O resto acabou.
NÃO NASCEU PARA ISSO
Celso Portiolli é um excelente apresentador, mas sua interação com as crianças foi péssima. Celso ficou completamente perdido, sorrindo forçosamente enquanto as crianças se apresentavam.
Química zero com os pequeninos.
Aliás, as crianças do Domingo Legal de ontem foram mal-dirigidas e mal-ensaiadas, deixando clara a falta de capricho da Produção.
Crianças costumam dar Ibope, todos sabem disso.
Isso não é motivo, no entanto, para jogá-las num Palco de qualquer maneira.
E Celso, excelente com adulto e mestre em merchans, decididamente não possui vocação para dar uma de “Vovô Raul”…
RG E CPF
O Domingo Legal não flui porque não possui Identidade junto ao telespectador. Identidade esta, aliás, que seu apresentador também não possui.
A culpa disso não é de Celso, mas de Sílvio Santos, que sempre o tratou como um fantoche.
Celso já apresentou games, intervalos de filmes, etc e etc, o que o impediu de obter uma “Marca” junto ao telespectador.
Para muitos, a imagem de Celso Portiolli ainda inspira um ar de “improviso” devido ao pingue-pongue do qual o apresentador sempre foi vítima no SBT.
Celso precisa descobrir quem realmente deseja ser no Palco. Precisa crescer, identificar-se, e então transformar seu nome numa marca.
E então, com um Programa que gire ao seu redor, Celso crescerá e finalmente entrará no time dos “Maiores Animadores do Brasil”.
EXPLICANDO…
Apenas para exemplificar o que quero dizer:
Quando você ouve a palavra “achocolatado”, sua mente imediatamente pensa em “Nescau” ou “Toddy”.
Ambos os Produtos já conquistaram sua Identidade junto ao consumidor.
Celso precisa disso. Algo que o defina e o torne único.
Assim como os aviõezinhos de Sílvio, o “ôh loco, meu!” do Faustão e o jeitinho do Gugu.
DESAPRENDEU?
O fato mais inacreditável é que aquele que dirigiu o Domingo Legal nos anos em que Gugu goleava Faustão, ainda está lá.
Teria Magrão, o diretor, desaprendido a produzir um Programa de sucesso?
PAU NO GATO
Aliás, aproveitando o gancho, muitos Programas da TV deveriam reavaliar a maneira com a qual utilizam a participação de crianças em seus Quadros.
Nem todos acertam o tom.
RASGUEM O ROTEIRO!
Até Raul Gil tem derrapado em relação a crianças.
No último sábado, no Quadro em que um grupinho entrevista um Convidado, as crianças estavam claramente fazendo perguntas ensaiadas
Eles não perguntavam o que queriam, mas repetiam o que lhe havia sido mandado.
Ora, todos sabem que o encanto de uma criança é a sua espontaneidade. Quando são “roteirizadas”, as crianças perdem o seu maior encanto: A inocência imprevisível.
Rasgue o roteiro e deixe que as crianças sejam elas mesmas, Raul Gil.
INFÂNCIA PERDIDA
Mesmo correndo o risco de soar piegas ou cafona, preciso dizer que lamento muito pelo que a mídia tem feito com a Infância.
É triste ver menininhos de 6 anos, que deveriam estar jogando bola, cantando “Ai, se eu te pego!” e outras músicas com letras sensuais.
É triste ver menininhas adotando “Estilo Mulherão”, quando deveriam preocupar-se em vestir suas Barbies.
É triste ver esses pequeninos, tão vulneráveis, perderem uma das maiores Dádivas da vida: A inocência da Infância.
Deus não nos criou adultos para que pudéssemos desfrutar do verdadeiro sentido da vida durante alguns anos.
É lamentável ver a TV destruir uma propriedade tão preciosa e individual quanto a simples felicidade de ser criança.
Saudade dos tempos em que crianças apenas brincavam de pique-pega e assistiam Pokemón…
TEM UM DINHEIRINHO PRO CINEMA?
A deficiência do acervo de filmes da Record chamou atenção novamente no último sábado.
No Cine Aventura, a Emissora exibiu um filme insosso chamado “Supermáquina”.
Resultado: Mesmo com um TV Xuxa e um Caldeirão do Huck fraquíssimos, a Globo liderou com folga.
A Record esbarra na Classificação Indicativa, já que os seus melhores filmes não podem ser exibidos à tarde.
Porém, se a Emissora pode gastar centenas de milhões de dólares para comprar as Olimpíadas, certamente deve ter algum dinheirinho para “roubar” alguma parceria com estúdios das concorrentes.
Haja vista a baixa qualidade de sua sessão de filmes, a Record deveria abrir mão do Cine Aventura e produzir conteúdo próprio.
Se, porém, a Emissora prefere não ter esse “trabalho”, filmes Classe A ou novas Séries são fundamentais.
A não ser, é claro, que perder para o mesmíssimo Programa Raul Gil seja considerado normal por aquela que diz estar “a caminho da Liderança”.
A AFILHADA DE SÍLVIO
O mesmo Sílvio Santos que tirou a identidade de Celso Portiolli presenteou Lívia Andrade, dando-lhe “de bandeja” a simpatia do telespectador.
Graças às brincadeiras de Sílvio, Lívia evoluiu muito e assumiu com competência o papel de “mulher bonita e atrevida”.
Lívia Andrade está na boca do povo e já merece ter algum espaço no SBT.
Se a compararmos com Helen Ganzarolli, por exemplo, a novata Lívia já está bem à frente em quesitos como naturalidade e carisma.
POBREZA
Em meio a cenários caríssimos e espalhafatosos (às vezes até demais), o cenário do Programa do Gugu chama atenção por sua simplicidade:
Trata-se de um simples espaço vazio com um telão atrás. Para piorar, as dançarinas ficam no canto do palco, extremamente mal colocadas.
Poderiam caprichar mais. Nem parece que o Programa é um dos mais caros da Emissora.
PROFESSOR E ALUNO
Creio que Renato Cardoso, apresentador do The Love School, recebeu aulas particulares do Paulo Henrique Amorim, do Domingo Espetacular.
Não importa o que aconteça, Renato, o “Professor do Amor”, nunca tira a mão do bolso!
Paulo Henrique deve ter dito a ele que isso é chique e Renato acreditou.
Agora só falta Renato iniciar sua “aula” com um sonoro:
– Olá, tudo beeeeeem?
SEM DANCINHA, POR FAVOR
Ao receber alguém que canta música religiosa, seja ela católica ou evangélica, os Programas deveriam tomar certos cuidados.
Foi constrangedor, por exemplo, assistir a um menino cantar “Conquistando o Impossível” no Domingo Legal ontem. Enquanto a música versava sobre Fé e Milagres, a câmera focalizava (lentamente) as coxas das dançarinas, empolgadíssimas numa coreografia que incluía uma mão deslizando pelo corpo.
Ora, trata-se de música voltada para Deus!
Não focalizar corpos de mulheres num momento desses é questão de, no mínimo, bom senso.
Como diria o Pernalonga, isso é tudo, pessoal!
Deus abençoe a todos!
Leiam, pensem, critiquem, comentem…
Twitter: @ArthurVivaqua
E-Mail: arthurvivaqua@yahoo.com.br
A “Culpa” é exclusivamente minha -> As opiniões expressas nesta Coluna não refletem a Opinião do Site TV Foco.