Crise: A cerveja que você amava acabou comprada pela Heineken
O Brasil é o terceiro país no mundo que mais consome cerveja, então é difícil de se imaginar que uma cervejaria brasileira chegasse ao fim e acabasse sendo comprada pela Heineken, mas foi justamente isso que aconteceu.
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A Brasil Kirin foi uma empresa de bebidas, que surgiu de uma fusão da empresa brasileira Schincariol e a japonesa Kirin Holdings Company, a princípio começou a investir em refrigerantes, mas logo partiu para as bebidas alcoólicas.
Certamente você já bebeu ou ouvir falar das cervejas Schin, Glacial, Cintra, Baden Baden, Devassa e Eisenbahn, e a empresa era donas dessas marcas, vendidas em grande abundância nos mercados, concorrendo diretamente com a Ambev e o Grupo Petrópolis.
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Essa junção ocorreu em 2012, mas já 2014, a Brasil Kirin começou a enfrentar dificuldades financeiras por conta da situação em que o país se encontrava, e apenas 3 anos depois, foi anunciada a venda para a Heineken.
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“Levando em conta os riscos associados à economia brasileira e a situação da concorrência em um mercado estancado, a Kirin chegou à conclusão de que seria difícil transformar o Brasil Kirin em uma atividade rentável”, disse a empresa em nota oficial, para explicar a venda.
Em maio de 2017, o CADE aprovou a venda, que teve um valor de 664 milhões de euros, o que ultrapassou os 2,2 bilhões de reais, na cotação da época, com a Heineken se tornando a segunda maior cervejaria do Brasil.
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Quando a Heineken foi fundada?
A Heineken, hoje a segunda maior cervejaria do Brasil, foi fundada no dia 15 de fevereiro de 1864, em Amsterdã, nos Países Baixos, conta com mais de 85 mil funcionários e está situada em 70 países.