Criticado nas redes, Kayne West polemiza e lança música reafirmando apoio a Trump

29/04/2018 às 18h29

Por: Fernando Lopes
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Kayne West ao lado de Trump em 2016 (Seth Wenig / AP)
Kayne West ao lado de Trump em 2016 (Seth Wenig / AP)

Kayne West ao lado de Trump em 2016 (Seth Wenig / AP)

Diferente da população americana, que se dividiu entre Trump e Hillary nas eleições presidenciais de 2016, a classe artística dos Estados Unidos é, majoritariamente, contrária ao atual presidente do país. Existem, no entanto, algumas exceções como do rapper Kayne West.

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O marido de Kim Kardashian não esconde de ninguém que votou no magnata nas eleições, e foi criticado por eleitores do partido Democrata após fazer algumas postagens em apoio a Trump. As críticas, no entanto, parecem não o ter intimidado.

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O artista lançou neste sábado (28) uma nova canção em que reafirma seu apoio ao homem mais poderoso do mundo de forma bem explícita e direta. A música é uma espécie de diálogo entre Kayne e pessoas que o criticam, que são interpretadas na canção pelo rapper T.I.

Na música, em um dos trechos, T.I. afirma que West “representa caras que parecem cruéis e frios” e que defendem a “supremacia branca”. West argumenta que sente “a obrigação de mostrar novas ideias para as pessoas” e que transformou o bordão “Make America great again” em “empatia, cuidado e amor e afeição”.

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A música em alta qualidade já está disponível nos serviços de streaming.

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Não é novidade que Donald Trump tenha baixíssima popularidade entre a classe artística nos EUA. Nem mesmo quem o imita e ganha dinheiro com isso vai com a cara do político cor-de-cenoura. Alec Baldwin, que parodia Trump no consagrado humorístico Saturday Night Live (que já teve uma versão na RedeTV!) foi atacado pelo presidente de seu país em rede social.

Vale dizer que, antes, Baldwin deu uma entrevista ao jornal “The Hollywood Reporter” na qual contou que era “uma agonia” parodiar o político Republicano, mesmo tendo ganhado um Emmy por sua atuação. “Toda vez que eu faço é uma agonia. Agonia. Não consigo”, declarou Baldwin na entrevista.

Nesta sexta, Trump não deixou barato e usou o seu Twitter para ser, no mínimo, deselegante: “Alec Baldwin, cuja carreira em falência e medíocre foi salva por sua terrível personificação de mim no SNL, agora diz que me interpretar é agonia”, escreveu ele em um tuíte. “Alec, agonia foi para as pessoas que tiveram que assistir”, acrescentou o presidente.

Baldwin, que é abertamente contra o partido de Trump (e à favor do de Obama e Hillary) quis revidar e respondeu na mesma moeda, também em rede social, para o delírio de quem gosta de um bom barraco.

“Por mais agonia que seja, gostaria de continuar para fazer a audiência do impeachment, o discurso de renúncia e a viagem no helicóptero de despedida”, tuitou o ator. “Sabe como é, as coisas legais. Todos nós esperamos por isso”.

Ele ainda aproveitou para cutucar a esposa de Trump, Melania: “Sr. Presidente… por favor, peça à sua esposa para parar de me ligar para pedir entradas para o SNL”.

Na RedeTV!, o programa foi conduzido por Rafinha Bastos, mas não deu certo, pois gastava muito, lucrava pouco e dava baixa audiência.

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.

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