Datena e Catia Fonseca conversaram na transição do “Melhor da Tarde” para o “Brasil Urgente”, na Band, e entregaram cenário apocalíptico
Datena iniciou o programa “Brasil Urgente” entregando o pior dos cenários da pandemia, nesta quinta-feira (21). Em conversa com Catia Fonseca, o veterano fez um balanço da crise sanitária no país e se mostrou completamente desmotivado com a andamento da campanha de vacinação e do isolamento social.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“O Brasil foi muito negligente. No comércio de vacina deixou para lá, não correu atrás, já teria problemas demais. Só que não tá faltando vacina para o Brasil, tá faltando vacina no mundo. Não tem insumos, não tem vacinas para todo mundo, mesmo para quem pagou. A gente fez péssimos acordos e a gente fica fora de um mundo sem vacina. Se tivesse vacina sobrando, poderia dar um jeito”, disse.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Datena também entregou a crise com as empresas que produzem as vacinas. “São 8 bilhões de pessoas a serem vacinadas. Então, o que é pior, a Itália gastou milhões de euros, compraram não sei quantas doses da Pfizer, vai acionar a Pfizer-Biontech que não entregou (as vacinas), mesmo depois de receber milhões de dólares”, disparou.
Catia Fonseca complementou as ideias do apresentador. “Sabe o que eu acho pior? É que fizemos péssimos acordos e subestimamos a doença. Tem gente até agora fazendo isso. A Alemanha fechou, mais tantos países fizeram a mesma coisa, e a gente vai esperar o quê? Que aconteça o pior?”, lamentou a titular do “Melhor da Tarde”.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Datena abre fogo contra Band, arma saída de Neto do canal e desfecho é anunciado após décadas hoje (20)
● Datena estreia em jornal policial do SBT, leva a melhor e atinge principal objetivo traçado pela emissora
● Demitido da Band, Datena estreia novo ‘Brasil Urgente’ no SBT, tem choro exposto e assume: “Não consegui suportar”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Por fim, Datena avaliou que os cenários são os piores possíveis: “O grande problema é que, por exemplo, a gente tá discutindo que não tem vacina, e não tem mesmo. Se todas as expectativas derem certo, é possível que a gente consiga vacinar no fim do ano. Se tudo começar do jeito que estiver, é possível que a gente só tenha vacina em 2022. E essas cepas estão matando mais gente”.