De acordo com Datena, aquela foi a notícia mais difícil de sua carreira jornalística
Apresentador do Brasil Urgente, na Band, Datena ostenta uma carreira de anos no jornalismo. Na edição do jornalístico policial da segunda-feira (14), o comunicador falou da carreira e fez questão de trazer à tona a notícia mais dramática que já deu.
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De acordo com o comunicador, a cobertura mais complicada foi o caso do assalto ao ônibus 174, na capital fluminense, no ano de 2000. Na época, um sujeito chamado Sandro Barbosa do Nascimento (1978-2000), sequestrou o veículo e, após cinco horas, saiu do coletivo com uma refém, a professora Geísa Firmo Gonçalves.
No momento que desceu, um policial tentou alvejar o criminoso com uma submetralhadora, mas errou o tiro e acabou acertando a refém de raspão, no queixo. Além do disparo acidental do policial, a vítima ainda foi alvejada com outros três disparos nas costas do sequestrador.
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“Eu me lembro que eu narrei (sobre) aquele ônibus 174. Foi uma loucura. Foi com exclusividade, só tinha a gente (na cobertura). Eu estava em outra emissora de televisão [no programa Cidade Alerta, da Record TV] e só tinha a gente transmitindo.”, iniciou Datena, relembrando o ocorrido que parou o Brasil.
“Foi um dos momentos mais tensos que eu vi na minha vida. Morreu a Geíza, que estava de refém do Sandro dentro de um ônibus. Quando ele saiu, o policial tentou atingir como arma que não era uma arma preparada para o assalto”, prosseguiu o jornalista da Band.
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Quando percebeu o ataque policial, a reação imediata de Sandro foi se abaixar e usar Geísa como escudo humano, enquanto disparava à queima-roupa na direção dos agentes. Contudo, alguns dos tiros acertaram o tronco e o meio das costas da refém, que aos 20 anos, faleceu ainda no local.
“Na época, eu até pensei que ele tinha atingido o bandido, mas ele atingiu a Geíza, que morreu, infelizmente. O cara morreu a caminho da prisão dentro do camburão. Os nomes são esses mesmo? Até que eu estou com corpo de elefante e memória de elefante. Isso faz tempo pra caramba”, completou Datena.
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