Datena foi processado por seguranças e ganhou o caso
José Luiz Datena está acostumado a ser o centro das atenções durante seu programa “Brasil Urgente”, da Band, por não ter medo de compartilhar suas opiniões ao vivo com seus telespectadores. Inúmeras vezes, o apresentador se viu na justiça enfrentando processos por conta de seu jornalismo.
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Dessa vez, a emissora e Datena venceram um processo em que R$ 1 milhão estava em jogo. Para quem não acompanhou, dois seguranças de um hospital entraram com uma ação contra o apresentador pedindo indenização por danos morais após aparecerem em uma reportagem.
O juiz julgou a causa como improcedente, por conta disso, os seguranças tiveram que arcar com uma dívida de R$ 100 mil para os advogados dos réus. No entanto, não foram obrigados a pagar, pois o juiz concedeu a eles o benefício da gratuidade da justiça. Isso ocorre quando uma pessoa não tem recursos suficientes para pagar as custas às quais foi condenada a arcar.
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REPORTAGEM
O processo ocorreu devido a uma reportagem realizada em 2020 por Datena. Na ocasião, as imagens mostravam uma senhora Belmira de Carvalho e de sua filha, que buscavam atendimento na Santa Casa em São Paulo, devido a problemas cardíacos.
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Os seguranças Alaessio Bispo dos Santos e Oduvaldo Cardoso apareciam no vídeo mostrado pela reportagem que citava que os seguranças tentaram tirar a senhora do local e que houve omissão de socorro no atendimento. A família acusou o hospital de negligência e a paciente morreu aos 61 anos por infarto, pouco tempo depois de finalmente ser atendida.
Alaessio Bispo dos Santos e Oduvaldo Cardoso alegaram que suas imagens estavam pessoalmente vinculadas à acusação de omissão de socorro e que sofreram ofensas na internet e no local de trabalho. Pediram a remoção da reportagem de plataformas online e uma indenização de R$ 500 mil para cada um.
O juiz negou o processo contra Datena por conta que a Band retratou o que aconteceu na ocasião, numa situação de interesse público, e não ofendeu os homens. Além disso, considerou que não foi atribuída a eles a acusação de omissão de socorro, pois não fazem parte da área de saúde.