Datena perde o chão ao vivo na Band, leva mãos ao rosto e rasga o verbo sobre realidade mortal: “Não quero perder”

Datena ficou indignado ao expor o caso do menino Miguel Otávio (Foto: Reprodução / Band)

O apresentador José Luiz Datena ficou indignado ao falar sobre a morte do pequeno Miguel Otávio, que estava com a patroa da mãe, Sari Gaspar

Datena não se controlou ao expor o caso do menino Miguel Otávio, nesta quinta-feira, dia 4. O apresentador do Brasil Urgente chegou a levar as mãos ao rosto em ato de indignação e assumiu estar revoltado com a soltura da criminosa responsável.

O assunto ganhou repercussão no país inteiro, após o garoto, de 5 anos, filho de uma empregada doméstica, ter ficado sob as ordens da patroa, Sari Gaspar, enquanto a mãe levava os cachorros da socialite para passear pelo condomínio dela.

No entanto, a criança pediu para ir atrás da mãe e acabou entrando no elevador, enquanto a patroa fazia as unhas. Ela chegou a apertar o botão para o nono andar, que foi de onde o menino caiu, morrendo logo em seguida.

Datena, então, ficou revoltado. “Que absurdo. E a mulher, pelas leis brasileiras, pagou uma fiança [de 20 mil reais] e está solta. A criança vai procurar a mãe e morre. Isso está uma comoção no país inteiro”, se indignou o apresentador.

Ele ressaltou o racismo velado e a desigualdade social que ainda enfrentamos no país. “Tem [claro preconceito] contra nordestinos, contra pobres”, disparou. “Que irresponsabilidade dessa mulher”, continuou o jornalista, visivelmente irritado.

Datena se irrita ao vivo e explode após falar sobre a desigualdade social (Foto: Reprodução / Band)

Datena diz que negros e pobres são tratados como “lixos” no Brasil

Em meio aos protestos mundiais contra o racismo, o apresentador fez questão de pontuar o conflito racial existente. Ele ainda chamou atenção ao caso de George Floyd, morto por um policial branco, nos Estados Unidos.

“É chocante isso! Eu não quero nem conversa, estou com tanta raiva dessa mulher. Não quero perder a cabeça. Há muito tempo no Brasil, as pessoas tratam negros e pobres como lixos. Uma irresponsabilidade criminosa”, completou.