Datena revela novos planos para a política em 2018 e comenta alcoolismo
26/09/2017 às 21h27
Dias atrás, Datena revelou que era alcoólatra. Mas, após a grande repercussão do caso, ele se pronunciou novamente e falou que “não é bem assim”.
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Em entrevista à IstoÉ, ele assumiu que é sim alcoólatra, mas hoje quase não bebe mais. “Atualmente bebo o mínimo possível”, desabafa.
Sobre se candidatar ao Senado no ano que vem, Datena comentou: “Eu tenho convite. Me atrai ser candidato? Me atrai. Pensei em ser candidato a prefeito de São Paulo. Os números estavam maravilhosos. Tanto pelo Ibope quanto pelo Instituto Paraná. Eu era o segundo colocado e tinha grandes chances de ser eleito. Mas aí vem a segunda parte da história que incomoda muito, o financiamento da campanha. Comecei a perguntar à época e ninguém me respondeu”.
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E acrescentou: “Não vou botar (dinheiro) do meu bolso porque não tenho dinheiro como o João Doria, que bancou a campanha dele. Pensei outra coisa mais importante. A vaidade te impele a fazer isso. E eu não sei qual a proporção. Talvez a mosca azul de Machado de Assis seja mais importante do que qualquer outra coisa”.
Sobre com quem tem falado dessa ideia de entrar para a política, ele revela: “Liguei para o Doria. Ele falou assim: “Você está rico, milionário?” Falei que não. Tive uma multa milionária ao sair da Record. Paguei US$ 10 milhões. Estava errado e paguei. Então hoje não tenho grana. Tenho muito menos grana que o Lula. Aliás, mesmo quando eu ganhava muito dinheiro nunca consegui chegar perto do que o Lula tem guardado”.
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Ele também revelou se conseguiria viver com o salário de senador: “Tenho condição de viver com o salário de senador. Mas só eu e minha mulher, porque eu ajudo a família inteira. Mas todo mundo que gosta de mim diz para eu não entra nessa. Até o Lula uma vez me aconselhou a não ser candidato. Falou que os caras iam investigar até o último ponto da minha vida”.
Sobre o seu alcoolismo, Datenão comentou: “Outro dia me encheram o saco sobre alcoolismo. Mas não é isso. Todos os caras que bebiam muito e bebem muito são alcoólatras. Mesmo aquele que para de beber. Eu bebia muito. Bebia desde moleque. Junto com o Sócrates. Ele foi meu amigo de infância. Eu bebia mais do que ele. Depois que fiz uma cirurgia no pâncreas, diminuí muito o ritmo de bebida”.
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Sobre se já trabalhou alcoolizado, ele declarou: “Nunca bebi antes de trabalhar. Nunca trabalhei sob efeito de bebida. Como eu não trabalhava todo dia, tomava cerveja pra caramba. Mas, quando comecei a fazer o ‘Cidade Alerta’ (Record), passei a beber só final de semana. Aí veio a doença (um tumor benigno no pâncreas) e fiquei um ano sem beber”.
E finalizou: “Atualmente bebo o mínimo possível. O mínimo que eu posso aguentar. Porque sei que, se eu tomar um copo de vinho, posso tomar bastante vinho. Posso dizer que hoje bebo quase que absolutamente nada. Todo alcoólatra se beber vai chutar o balde e fazer um monte de besteira. Todas as cagadas que eu fiz foram sob efeito de álcool. É uma droga socialmente aceita”.