O apresentador e a emissora enfrentam um processo por conta de uma matéria exibida no Brasil Urgente em 2019
Envolvidos em um imbróglio judicial há dois anos, José Luís Datena e a Band tiveram a notícia sobre uma reviravolta no caso do rapaz que foi filmado algemado em uma edição do Brasil Urgente.
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A polêmica começou em 2019, quando o noticiário policial da Band exibiu uma matéria sobre uma quadrilha de desmanche. Durante a operação policial, o homem chamado Luiz Guilherme, dono de uma oficina mecânica foi algemado por suspeita de integrar a organização criminosa. Na investigação, a polícia constatou que o rapaz é inocente e não tinha envolvimento.
Apesar de ter sua inocência constatada, o mecânico processou a Band e Datena por danos à imagem, alegando que a exibição da sua imagem no telejornal lhe causou prejuízos irreversíveis.
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A emissora e o jornalista venceram o processo nas primeiras instâncias, já que a justiça considerou que o exercício da liberdade de imprensa não extrapolou os limites traçados pela lei.
No entanto, de acordo com informações de Fábia Oliveira, colunista do Em Off, Luiz Guilherme entrou com um recurso de apelação, exigindo novamente uma indenização.
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Na nova ação, o mecânico chamou a matéria exibida no programa de Datena de “sensacionalista” e “maldosa”. Além disso, Luiz e seus advogados mencionaram o histórico “turbulento” do apresentador, que, segundo ele, costuma comandar o Brasil Urgente aos berros, expondo suas opiniões e julgamentos pessoais de forma agressiva e descontrolada.
O rapaz também acusou que o apresentador e sua equipe não se dão ao trabalho de checar as informações que recebem, visando aumentar a audiência e consequentemente o faturamento do programa.
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A publicação ressalta ainda que tanto a Band, como Datena, já apresentaram suas defesas contra a contestação. As duas partes alegaram que não houve excesso, nem conduta irregular, tendo desempenhado uma atuação dentro dos limites da liberdade de manifestação e de imprensa que são garantidos por lei.