Companhias aéreas como Gol e Azul tiveram grandes viradas em seus negócios
Em janeiro de 2020 a companhia aérea Azul revelou um acordo para aquisição da TwoFlex, sua concorrente de menor porte.
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Essa iniciativa reforçou o compromisso da Azul com a aviação regional, com especial atenção às licenças adicionais para voos que conectam o aeroporto de Congonhas (SP) ao Rio de Janeiro.
O valor do negócio, estimado em R$ 123 milhões fez a Azul estourar seus cofres, e proporcionou à malha da empresa acesso a 36 novos destinos regionais operados pela TwoFlex, uma empresa formada pela fusão das operadoras de táxi aéreo Flex Aero e Two Aviation.
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A TwoFlex operava 18 aeronaves Cessna Grand Caravan, concentrando suas operações principalmente no Centro-Norte do país.
A transação da Azul representa uma estratégia dupla. Além de consolidar sua posição como a maior malha aérea do país, com cerca de 200 destinos, a empresa fechou uma possível brecha para avanços da concorrente Gol. Em 2019, a Gol estabeleceu uma parceria para vender passagens para destinos regionais por meio da TwoFlex.
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Ao mesmo tempo, a aquisição da TwoFlex pela Azul expandiu as opções de conexão entre as capitais paulista e fluminense.
Isso se deve às licenças obtidas pela TwoFlex junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos entre o aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, e o terminal de Congonhas, totalizando seis voos diários, três partindo de cada cidade.
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Cabe destacar que a Gol não tem ficado de braços cruzados, isso porque nos últimos anos a empresa também se expandiu adquirindo a Viação Aérea Rio-Grandense (Varig), que foi a pioneira entre as companhias aéreas no Brasil, fundada em 1927 em Porto Alegre.
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A Varig destacou-se como uma das empresas de aviação mais influentes do país, chegando a competir e superar a renomada Pan Am durante as décadas de 1950 a 1970.