Sequestro de Silvio Santos e de sua filha Patricia Abravanel parou o Brasil em 2001 e, agora, novos detalhes desse dia marcante foram divulgados pelo responsável por intermediar as negociações para liberação do dono do SBT.
18 anos após o sequestro que parou o Brasil, o nome de Silvio Santos voltou a ser lembrado pelo Comandante Diógenes Lucca, fundador do Gate, grupo de ações táticas especiais, que foi o entrevistado do canal Elcio Coronato, na Snack e foi o negociador do sequestro do dono do SBT na época.
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Agora, em entrevista novos detalhes daquele marcante dia do ano de 2001 foram divulgados. Para quem não se lembra, Patricia Abravanel havia sido sequestrada, passou cerca de 1 semana em posse dos bandidos, mas acabou sendo liberada após pagamento de 500 mil reais. Na época, a noticia parou o Brasil e dominou a mídia brasileira. O que ninguém poderia esperar é que mesmo após ter libertado Patricia Abravanel, o sequestrador invadiria a casa de Silvio Santos usando uma empregada que foi colocar o lixo para fora. Silvio Santos passou muitas horas em posse do bandido, mas ele foi o responsável por fazer todo o intermédio da negociação entre o sequestrador e a polícia.
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Agora, o Comandante Diógenes Lucca fez novas revelações sobre o dia que foi chamado para cuidar do caso. Segundo o policial, assim que chegou na casa de Silvio Santos, onde ocorrida o sequestro do apresentador e dono do SBT, ele se deparou com a sala cheia de policiais e autoridades, segundo ele, parecia a ‘festa da firma’: “Eu chamei uma autoridade que estava lá e pedi para limpar o local, porque tinha muita gente”, conta. Diógenes conta também que Silvio Santos exigiu que trouxessem o secretário de segurança para que o sequestrador, Fernando, pudesse se entregar. Mas quem acabou chegando mesmo foi o governador da época Geraldo Alckmin.
Uma das partes mais engraçadas, se é que essa palavra cabe neste contexto, se deu pelo fato do bandido ter colocado Silvio Santos como refém no exato momento em que ele praticava exercícios de cueca. O empresário permaneceu durante todo o tempo com as roubas de baixo e quando foi liberado, abraçou o governador Alckmin da maneira que estava, ignorando, inclusive, a calça que havia sido providenciada para ele na ocasião.
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“Foi engraçadíssima essa hora, ele estava tão ‘estocolmizado’ ( da síndrome de estocolmo) que quando abriu a porta e os caras foram dar a calça pra ele, preocupados em ele (Silvio) sair de cueca, ele ignorou a peça de roupa, foi saindo e abraçando o governador de cueca mesmo. Eu tenho comigo que o Silvio não queria que nada de mal acontecesse com o Fernando, apesar de ele ter sido o autor do sequestro de sua filha e tê-lo mantido como refém. Ele não queria ver sangue e nem uma morte na casa dele”.
Veja a entrevista completa: