Tanto a Natura quanto a Americanas estruturam a venda de empresas para reestruturarem suas situações financeiras
Tanto a Natura quando a Americanas passam por reestruturações financeiras atualmente. A empresa de cosméticos finalizou um acordo para vender a The Body Shop, enquanto a varejista planeja vender algumas de suas dívidas para evitar a falência. Para isso, terá que vender a dona da Imaginarium.
Em 2023, algumas das grandes empresas brasileiras passaram por instabilidades financeiras. A Natura optou por simplificar os seus negócios, por isso anunciou um acordo para vender a The Body Shop.
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A marca brasileira comprou a The Body Shop por US$ 900 milhões há seis anos. Em 2022, decidiu vender a empresa, mas não encontrou interessados.
Em novembro, a Natura informou ao mercado que assinou acordo com a Aurelius Investment Advisory, empresa de private equity com sede em Londres, para vender a The Body Shop.
De acordo com a Pequenos Negócios & Grandes Empresas, o negócio custará 207 milhões de libras, ou R$ 1,25 bilhão. A intenção é finalizar todos os trâmites até o dia 31 de dezembro, o que pode alterar os valores.
“A transação de venda apoiará os esforços da Natura & Co para otimizar suas operações e simplificar seus negócios, além de posicioná-la para focar em prioridades estratégicas, especialmente a integração da Natura e Avon na América Latina, o modelo de venda direta e a otimização adicional da presença internacional da Avon”, disse a Natura em comunicado.
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ROMBO BILIONÁRIO
A empresa anunciou a venda da Uni.co – dona da Imaginarium e da Puket – e da Hortifruti Natural da Terra (HNT), mas ao que tudo indica a varejista só se livrará dessas duas marcas em 2025, de acordo com o jornal O Globo.
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A meta da empresa é reduzir a dívida financeira bruta, que hoje está em R$ 37,3 bilhões, para algo entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 2025, de acordo com seu plano de recuperação judicial.