Justiça determina medidas quanto a um dos bancos mais importantes do nosso país e pânico toma conta dos clientes
O clima de tensão está tomando conta dos clientes de uma importante instituição financeira do nosso país e Justiça precisou intervir no caso. Estamos falando da Caixa Econômica Federal, que além de fornecer serviços triviais ainda se responsabiliza por pagamentos essenciais na vida do trabalhador.
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A instituição afirma que, caso um cliente sofra o “golpe do motoboy” e forneça seus dados para o golpista de forma voluntária, o banco não irá indenizar o valor roubado dessa conta.
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Isso ocorre pois a Caixa não pode se responsabilizar por este tipo de crime. Segundo o Portal Seu Crédito, essa medida está respaldada pela lei e foi sentenciada pela 4° Vara Federal de Criciúma.
Sendo assim, a Caixa não terá que arcar com as perdas do cliente por conta da natureza do ocorrido. A sentença teve divulgação na última segunda-feira (15) e o caso deixou clientes em pânico.
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Entenda o Golpe do Motoboy
Esse famigerado “golpe do motoboy”, que está cada vez mais frequente, ocorre quando um estelionatário entra em contato com o cliente por telefone e se passa por um atendente do banco.
Após realizar a “confirmação” de alguns dados, o cliente tem o seu cartão clonado, e então os criminosos realizam transferências e compras com o mesmo.
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Vale dizer que esse caso chegou a ocorrer com um cliente da Caixa, e ao cair no golpe, o criminoso realizou um Pix de forma indevida, porém, por sorte, o valor foi bloqueado, visto que o cliente conseguiu contatar o banco de forma mais rápida e impediu a transação.
Em que caso o banco se responsabiliza então?
O banco só se responsabiliza pela operação indevida em caso de clonagem de cartão ou transação indevida sem a intermediação do cliente. Exemplo: Cliente vai em um estabelecimento e fica comprovado que a maquininha do cartão era fraudulenta.
Ou em caso de invasão por meio de hackeamento, pois, nesses casos, passa a ser falha de segurança da Caixa, ou de outro banco, a coleta indevida e clonagem de cartão do cliente.
Agora, caso o cliente forneça, por livre e espontânea vontade, os dados para o bandido, infelizmente não há o que fazer.
Por isso é tão importante que o cliente se atente, não forneça nenhum dado por telefone nem mensagem de texto e, principalmente, desconfie daquelas promoções que parecem ser boas demais para serem verídicas.
Mas vale mencionar que, mesmo o banco não respaldando nesse caso, o cliente ainda poderá entrar com recurso.