Decisão realizada pelo Banco Central acaba afetando diretamente todos o brasileiros que possuem conta poupança, inclusive os que tem R$1 mil depositados na Caixa Econômica
O Banco Central anunciou uma medida que impacta diretamente os brasileiros com investimentos na poupança, especialmente aqueles que possuem R$1 mil ou mais depositados na Caixa Econômica Federal.
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A decisão, que já está em vigor, promete alterar significativamente os rendimentos dessa modalidade de aplicação, levantando discussões sobre as melhores alternativas para pequenos investidores.
No dia 19 de junho de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 10,50% ao ano.
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De acordo com o G1, essa decisão interrompeu um ciclo de cortes que havia começado em agosto de 2023, quando a taxa estava em 13,75% ao ano.
A manutenção da Selic nesse patamar foi justificada pela necessidade de controlar a inflação e ancorar as expectativas do mercado financeiro.
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A decisão do Copom foi influenciada por uma série de fatores econômicos, incluindo a desancoragem das expectativas de inflação.
Quando as expectativas de inflação estão desancoradas, significa que as projeções para o índice de preços estão distantes da meta do Banco Central.
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Em 2024, a meta de inflação é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A manutenção da Selic em 10,50% ao ano visa trazer essas expectativas de volta para a meta.
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Rendimento afetado
A decisão de manter a Selic em 10,50% ao ano tem implicações diretas para a poupança. A remuneração da poupança é calculada com base na Selic, e quando a taxa está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR).
Com a Selic em 10,50%, a poupança continua a oferecer esse rendimento, o que é positivo para os poupadores em um cenário de alta inflação.
No entanto, a manutenção da Selic em um patamar elevado também tem desvantagens. Juros altos encarecem o crédito, dificultando o acesso a empréstimos e financiamentos para consumidores e empresas.
Isso pode frear o crescimento econômico, já que investimentos e consumo tendem a diminuir quando o custo do dinheiro é alto.
A decisão do Copom também reflete uma preocupação com a sustentabilidade fiscal do país.
Segundo G1, o Banco Central destacou que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida pública é crucial para a ancoragem das expectativas de inflação.
O governo tem a meta de déficit zero para 2024 e 2025, mas há receios no mercado sobre a viabilidade desse objetivo.
Quanto rende R$ 1 mil na poupança atualmente?
Diante da recente decisão do Banco Central sobre a Selic, o portal Money Times solicitou ao economista e sócio da A7 Capital, Kaique Fonseca, que realizasse uma simulação para estimar quanto renderia uma aplicação única de R$ 1 mil em produtos de renda fixa ao longo de um ano.
O cálculo já considera a rentabilidade líquida, ou seja, com o desconto do Imposto de Renda.
A poupança, uma das aplicações menos vantajosas do país, atualmente rende 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial. Assim, em um ano, os R$ 1 mil se transformarão em R$ 1.073,46.