Cinco montadoras tradicionais anunciaram a paralisação temporária de suas fábricas
Neste ano, cinco montadoras tradicionais foram obrigadas a tomar uma decisão drástica envolvendo suas fábricas.
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Desse modo, ao lidarem com uma crise avassaladora, as empresas tomaram uma ação que afeta milhares de brasileiros.
Em suma, a Volkswagen, Chevrolet, Mercedes-Benz, Renault, Scania, T-Cross e o Audi Q3, estão com suas produções reduzidas ou suspensas.
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De acordo com o portal “Auto Esporte”, a medida é reflexo dos estoques altos e a crise das baixas vendas.
Em junho, a Volkswagen anunciou a paralisação temporária na produção da fábrica de Taubaté, em São Paulo.
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A fábrica de São José dos Pinhais está com a paralisação desde o dia 05 de junho, a previsão de duração é de 2 a 5 meses.
Além disso, as fábricas de São Bernardo do Campo e São José dos Pinhais também foram afetadas.
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A unidade de Taubaté teve seus dois turnos de produções paralisados do dia 36 de junho até o dia 30 de junho em esquema de bancos de horas.
Porém, a unidade de São Bernardo do Campo concedeu férias coletivas até o dia 10 de julho e operou em dois turno.
PARALISAÇÕES
No fim de junho, a Chevrolet também teve a suspensão temporária em suas fabricas. A decisão foi dada pela GM (General Motors).
A paralisação atingiu 1.200 trabalhadores. De acordo com a empresa, o objetivo era garantir a sustentabilidade.
“A medida é necessária para ajustar a produção à atual demanda do mercado, de forma a garantir a sustentabilidade do negócio”, afirmou a GM.
Além disso, no comunicado, a dona da Chevrolet revelou que a paralisação temporária poderia chegar até 10 meses.
Já em abril, a Mercedes-Benz anunciou as férias coletivas de forma parcial para algumas áreas das linhas de produção de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
De acordo com o G1, a empresa havia justificado a medida pela falta de componentes na indústria automotiva global e nacional, incluindo o volume de vendas.
A previsão do retorno era de dois a três meses,1.200 trabalhadores também foram atingidos e o local funciona apenas em um turno.
Também em julho, a fábrica da Renault do Brasil em São José dos Pinhais também entrou em layoff.
A medida atingiu cerca de 1.000 funcionários e também será de dois a três meses de paralisação.
Porém, mesmo com a suspensão, a Renault garantiu que faria o pagamento adicional de até 85% do salário de seus funcionários, segundo o G1.
QUAL É A ÚLTIMA MONTADORA QUE PAROU?
Em abril, a Scania informou que os trabalhadores de São Bernardo do Campo seriam suspensos em dois dias por semana.
Além disso, a montadora também concedeu férias coletivas de dez dias para os trabalhadores, a partir do dia 10 de julho, segundo a Folha de São Paulo.
Segundo a montadora sueca, a medida também foi adotada por conta da desacelaração do mercado de caminhões.