Em um cenário em que a taxa de juros está em queda, quem tem conta poupança na CAIXA ou outros bancos precisam se manter em alerta com o que ocorrerá com os rendimentos
Se você possui uma conta poupança em bancos, principalmente na Caixa Econômica Federal, precisa se atentar à uma decisão cravada do Banco Central (BC)e que afeta de forma direta os seus rendimentos.
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Apenas para contextualizar, ainda no dia 08 de maio, o COPOM ( Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulgou a decisão sobre desacelerar e decretou mais uma vez o ciclo de cortes da taxa de juros. Com isso a Selic teve uma redução de 0,25 ponto percentual, passando de 10,75% para 10,50% ao ano.
A grande questão é que no dia 19 de Junho, quando muitos achavam que essa perspectiva poderia mudar, o COPOM cravou a decisão de manter a mesma taxa. Apesar de ser bom para quem faz uso de linhas de crédito, empréstimos e qualquer outro recurso do gênero, para quem tem poupança essa informação não é das melhores.
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Afinal de contas, esse tipo de corte causa grande impacto negativo pois significa rendimentos mais baixos em investimentos de renda fixa e aplicações como poupança, CDB e Tesouro Selic.
Rendimentos lá embaixo …
Só para ter uma ideia, de acordo com o portal Leouve, uma tabela de rendimento mensal foi divulgado, correspondendo o quanto renderia valores na poupança de janeiro até maio, e os resultados não foram nenhum pouco animadores como podem ver abaixo:
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- Janeiro – 0,5879%
- Fevereiro – 0,5079%
- Março – 0,5333%
- Abril – 0,6028%
- Maio – 0,5874%
Ou seja, se levar em consideração todos esses dados, o rendimento acumulado até maio é de apenas 2,8512%.
R$2500 na poupança da CAIXA
Como mencionamos acima, essa decisão do Banco Central afeta diretamente quem poupa, ainda mais na Caixa, uma vez que a poupança da instituição é uma das mais populares.
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Levando em consideração que a CAIXA, como qualquer outro banco, se baseia na selic para definir os rendimentos desse módulo de investimento, é fácil saber quanto certos valores rendem na mesma.
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Afinal de contas para calcular o rendimento da poupança basta somar os 0,5% ao mês + Taxa Referencial.
Ou seja, o rendimento anual é de 7,33% ao ano ou cerca de 0,53% ao mês Por exemplo, caso você tenha R$ 2.500 na poupança já está decretado que os valores ficaram em 1 ano sem mexer você teria um valor estimado em:
Juros recebidos | R$ 154,25 |
Aportes | R$ 2.500,00 |
Valor final aplicado na poupança | R$ 2.654,25 |
MAS ATENÇÃO! Esses valores são baseados em cálculos levando em consideração os dados oficiais atuais da selic e variáveis, podendo mudar conforme as taxas de juros vigentes.
Como investir em um cenário de queda da taxa de juro?
Diante desse cenário nada animador para poupanças, especialistas apontam para oportunidades no mercado de ações e outros ativos de renda variável, como fundos imobiliários.
Segundo o Exame, após mais essa queda da Selic, analistas ressaltam que a renda fixa ainda mantém sua atratividade, especialmente diante da perspectiva de uma taxa em dois dígitos.
O investidor, portanto, encontra um leque de opções para ajustar sua carteira de investimentos e potencializar seus ganhos em meio a esse cenário de queda de juros.
Investir em períodos de queda da taxa de juro demanda uma abordagem estratégica para otimizar ganhos e mitigar riscos. Aqui estão algumas considerações importantes:
Renda Fixa Ajustada: em ambientes de queda de juros, é comum que investimentos em renda fixa sejam afetados. Busque ativos com taxas mais atrativas ou ajustáveis, como títulos atrelados à inflação ou de prazos mais longos.
Fundo de Investimento: fundos multimercado e fundos de ações podem ser alternativas interessantes em cenários de queda de juros. A gestão ativa desses fundos permite adaptações às mudanças do mercado, buscando oportunidades de retorno.
Ações de Setores Beneficiados: algumas empresas se beneficiam de ambientes com juros mais baixos, como as do setor imobiliário e de consumo. Avalie a inclusão de ações desses setores na sua carteira.
Diversificação Internacional: em momentos de queda de juros local, a diversificação internacional pode ser uma estratégia para buscar rendimentos em economias com perspectivas diferentes.
Títulos do Tesouro Direto: ajuste sua carteira de títulos públicos conforme as mudanças nas taxas de juro. Em cenários de queda, títulos prefixados ou atrelados à inflação podem ser alternativas interessantes.
Cautela com a Renda Fixa Tradicional: evite excesso de concentração em ativos de renda fixa tradicional, como CDBs e poupança, que podem ter rendimentos menos atrativos em ambientes de taxas mais baixas.
MAS ATENÇÃO! Qualquer estratégia de investimento deve ser alinhada ao seu perfil de risco e objetivos financeiros. Consultar um assessor financeiro pode ser valioso para adaptar sua carteira ao cenário econômico específico.